Êxodo 16:32-36; 17:1-7

 
(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
 
 
“Toma um vaso, e mete nele um gômer cheio de maná…” (versículo 33). Era a parte de Deus, a décima parte de um efa. Um vaso de maná era guardado no tabernáculo para observação das gerações futuras (versículos 32 a 34). “O maná escondido, Cristo desceu do céu para se tornar homem, depois ressuscitou e foi exaltado ao céu com um corpo glorificado, isto pertence as delícias de Deus” (H. R.) – delícias que Ele compartilha com os vencedores (Apocalipse 2:17). 
 
Depois da fome, a sede é o motivo para que o povo volte a murmurar. E novamente Deus usa sua graça para nos revelar um precioso mistério, cuja explicação encontra-se em 1 Coríntios 10:4: “beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (comparar com João 7:37-39). Uma rocha é o lugar mais improvável para encontrar água, e especialmente em Horebe, que significa “lugar seco”. Mas para dar água (a vida do Espírito) era necessário que a rocha fosse ferida, assim como Cristo foi ferido na cruz pela mão do próprio Deus. No entanto, é necessário observarmos: é o pecado do povo, as suas murmurações e rebeliões, que exigiram o golpe da rocha. “Pela transgressão do meu povo foi ele atingido”, disse o profeta (Isaías 53:8). O nome do lugar foi chamado Massá (que significa “tentação”) e Meribá (“repreensão”), uma dolorosa lembrança de Israel ter infielmente insultado a Deus que nunca deixou de cuidar deles. Assim como o maná é uma imagem de Cristo descendo do céu (o pão de Deus para nós enquanto estamos no mundo), a rocha ferida nos fala de Cristo crucificado e a água viva representa o Espírito Santo, o poder da nova vida que o Salvador morto e ressuscitado dá a todos os que Nele creem. 
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.