“E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer” [1]
Vivemos em uma era de pressa e correria. Mesmo entre cristãos, medimos a espiritualidade de alguém por sua assim chamada produtividade. Tão facilmente esquecemos que quando nos apresentarmos diante do Senhor, a principal questão não será a quantidade de nossas obras, mas “a obra de cada um se manifestará… e o fogo provará qual seja a obra de cada um” [2]. A qualidade vem antes da quantidade. Precisamos lembrar que o serviço cristão não é uma prova de resistência e que o Senhor “conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” [3]. Certamente, o Senhor não quer que os Seus redimidos sejam preguiçosos, pois “o que é negligente na sua obra é também irmão do desperdiçador” [4], mas Ele também não quer que estejamos continuamente cansados. “Ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério” [5]. “Porque assim diz o Senhor DEUS:… Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança estaria a vossa força” [6]. Que ele não tenha que dizer de nós, como Ele disse de Israel: “mas não quisestes” [6].
Não é por nossa força ou poder
Que nossa obra para o Senhor é provada,
Mas pela próprio trabalho do Espírito,
Que veio para em nós habitar.
[1] Marcos 6:31; [2] 1 Coríntios 3:13; [3] Salmo 103:14; [4] Provérbios 18:9; [5] Isaías 28:12; [6] Isaías 30:15