(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Jacó não precisava ter agido tão abruptamente e partido sem o conhecimento de seu tio. Ele não se apoiou ou confiou em Deus (versículo 3). Quando Labão é informado da fuga de Jacó, ele sai em sua perseguição e o alcança. Como um homem mundano, dissimulado e hipócrita, ele usa palavras lisonjeiras, embora seu coração está cheio de inveja e ciúme. Ele finge ter grande afeição por suas filhas e netos, embora tenha estado sempre atento apenas aos seus próprios interesses (versículo 15). Finge temer a Deus (versículos 29 e 53) enquanto procura ativamente seus falsos deuses. Raquel havia roubado alguns dos deuses de seu pai e precisa inventar uma mentira para evitar que ele os encontrem. Geralmente são necessárias mentiras para esconder obras más.
É triste ver a importância que Raquel dá estes ídolos. Podemos ter certeza que Rebeca deixou alegremente esses objetos para trás quando ela seguiu com o servo de Abraão. Para nós, estes deuses correspondem as coisas do mundo que decidimos não abandonar e que acreditamos poder levar conosco no caminho para nossa Pátria. Podemos escondê-las por um certo tempo dos olhos de todos, nas profundezas de nossos corações. Que Deus, que vê tudo, possa nos dar a sabedoria de discernir e rejeitar resolutamente tudo o que, em nossas afeições, toma o lugar do Senhor Jesus! São ídolos!
Nenhum homem confiou no outro. A aliança que fizeram e a coluna que ergueram é uma evidência de que um tinha medo de ser ferido pelo outro. Jacó e Labão finalmente se separam um do outro. O versículo 52 mostra a preocupação deles, o montão de pedras será o limite entre eles. Não há muito amor fraternal. Que parte tem o crente com o incrédulo? (2 Coríntios 6:14-18). Quando voltamos para os hábitos mundanos é importante que os confessemos e os abandonemos (Provérbios 28:14). Não há um terreno comum para o crente com o homem mundano, mesmo quando pertencem à mesma família.
Jacó oferece um sacrifício (versículo 54), ele conhecia seu lugar diante de Deus.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.