(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Vemos aqui a fundação de Babel (ou Babilônia), ligue os versículos 1 e 9. Por toda a Bíblia, Babilônia representa o mundo com toda a sua cobiça e orgulho, uma figura da corrupção idólatra. Israel foi levado cativo para a Babilônia porque desobedeceu a Deus e se tornou idólatra. O crente que brinca com o mundo perderá seu poder e se tornará cativo de Satanás. Na tribulação haverá uma corrupção idólatra que se manifestará até ao máximo logo antes do Senhor vir em poder e destruir tudo. A torre de Babel levou à dispersão do povo. Uma maneira de lembrar o que Babilônia representa é esta – “Egito” é o mundo de onde a “igreja” foi chamada para fora, e “Babilônia” é uma figura do mundo para dentro do qual a “igreja professa” acabou entrando.
Também já podemos discernir as pretensões de unidade que terá a Babilônia religiosa, a falsa igreja de Apocalipse 17 e 18. O homem quer fazer frente a Deus, unindo forças e trabalhando para sua própria glória. “Façamo-nos um nome…” (compare com o Salmo 148:13). Mas vejamos em outra ocasião a resposta de Deus ao absurdo desafio de homens unidos contra ele: ” Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles” (Salmo 2:4; ver também Isaías 8:9). O Senhor confunde o idioma dos homens de Babel e os espalha (versículos 7 e 8).
Em contraste, o Novo Testamento nos mostra “a igreja do Deus vivo”, fundada por
Cristo e formada pelo Espírito Santo (1 Timóteo 3:15; Mateus 16:18). No dia de Pentecostes, as línguas foram dadas aos apóstolos para fazer as nações, até então dispersas, ouvir por graça “das grandezas de Deus” (Atos 2:11). E em Apocalipse 5, a multidão dos remidos ao redor do trono do Cordeiro é composta de “homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação”.
Os versículos 10 a 26 estabelecem a descendência de Sem, nos encontramos novamente na genealogia do Senhor Jesus (Lucas 3:36).
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.