“Os filhos de Hassenaá edificaram a porta dos peixes” (Neemias 3:3).
Este portão nos lembra quando o Senhor chamou Pedro e André que lançavam as redes pelo mar da Galiléia: “E ele lhes disse: Segue-me, e eu farei de vós pescadores de homens” (Mateus 4:19).
Todo cristão pode participar da obra de espalhar o evangelho. Foi dito a Timóteo: “Faze a obra de um evangelista” (2 Timóteo 4:5). Lemos sobre outra passagem na vida de Pedro, quando depois que o Senhor ressuscitou dentre os mortos, alguns dos discípulos voltaram ao seu antigo trabalho. Não pegando nada a noite toda, eles, sob a direção do Senhor, finalmente têm um grande sucesso. “Simão Pedro subiu e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, sendo tantos, não se rompeu a rede” (João 21:11).
Muitas vezes nos referimos a isso como a “rede do evangelho” e o número de peixes é significativo. Cem é o número da salvação completa (como na parábola em Lucas 15:3-7). Cinquenta é uma indicação de Pentecostes (o Espírito Santo desceu cinquenta dias após a ressurreição do Senhor, e a era cristã começou) e três nos lembra da morte e a ressurreição (Cristo morreu… foi sepultado… ressuscitou no terceiro dia” – 1 Coríntios 15:3-4). Com a descida do Espírito de Deus no Pentecostes, o evangelho começou, falando sobre a salvação completa baseada na morte e ressurreição do Senhor Jesus. É interessante notar que Pedro foi o instrumento usado para começar este trabalho, no capítulo 2 de Atos.
Que possamos participar de construção do portão dos peixes, espalhando o evangelho como pescadores de homens. O quanto virá na rede hoje?
Baseado no escritos de Jim Hyland