O poder atrativo do amor

Eu ouvi um irmão em Cristo dizer que não foi ouvir sobre o juízo que o levou a Cristo, mas a história do amor de um Salvador, que morreu por um pecador como ele, que quebrou e conquistou seu coração. Ele sabia e sentia que merecia o juízo e, que se Deus quisesse condená-lo para sempre ao lago de fogo, era o que ele merecia. Mas esse fato terrível não o venceu, apenas o aterrorizou e o afastou ainda mais.

“Foi a bondade amorosa do Salvador que superou e conquistou seu coração”.

E isso não foi uma emoção passageira em sua alma. Ele passou pelas mais diversas dificuldades em mais de trinta anos, e passa, e em todas elas, permanece um motivo tão poderoso como sempre.
O “primeiro amor” é algo encantador. Que nunca deveria ser deixado. Que frescor e calor, que fervor e magnetismo ele tem!

E como o primeiro amor é produzido? Para uma resposta, devemos tomar dois casos notáveis no Evangelho de Lucas – Em Lucas 7:47, lemos sobre uma pobre mulher da cidade – uma pecadora sem máscara – que “muito amou”. Ela amou muito a Cristo. E porquê? Porque os pecados dela, que eram muitos, foram por Ele perdoados – essa foi o motivo, e que motivo. Ah! a bênção começa ali mesmo.

O homem que não é perdoado desconhece os encantos daquela chama quente e encantadora. Ele pode se beneficiar de Cristo, como fez Simão, em cuja residência farisaica ela recebeu o Senhor; mas o frio e crítico de Simão nunca ouviu, como ela, a sentença sobre o pecado do Salvador vivo, nem evidenciou uma centelha de resposta afetiva.

Se beneficiar não é participar. É dez mil vezes melhor ser um pecador perdoado do que um fariseu repulsivo, e amar pela graça realizada do que sonhar que “podemos” fazer de Deus seu devedor cortejando o cristianismo. Não vai funcionar!

O outro caso está em Lucas 15:20 – “Seu pai o viu, e teve compaixão, e correndo, o abraçou e o beijou”.

Ah! Foi assim que o filho que voltou reagiu? Não, o pai dele! Você nunca apreciará essa história consagrada pelo tempo, verdadeira antes, verdadeira hoje, a menos que veja que o ator principal é o Pai.

Observe:
  1. Ele teve compaixão.
  2. Ele correu.
  3. Ele o abraçou.
  4. Ele o beijou.

Ah! esse amor terno e espontâneo, sempre do lado do Pai, brotou de compaixão e amor. Ele fluiu para um pródigo, um renegado, um rebelde, em que havia confissão, arrependimento e confiança – grandes fundamentos em toda conversão verdadeira – seguidos por trajes de salvação e do bezerro cevado. Então eles “começaram a alegrar-se!”

Se não houvesse amor pelo pródigo, ele poderia ter morrido de fome; mas compaixão – palavra magnífica – encheu o momento e venceu e deu as boas-vindas ao pecador. O poder atrativo do amor de Deus é infinito! Isso gera amor!

J Wilson Smith