Apenas no nome

Quero contar uma história que espero que fale a alguém que esteja lendo isso e que esteja apenas fingindo ser um cristão.

Muitos anos atrás, em uma rua movimentada na cidade de Nova York, um garoto estava vendendo tortinhas e gritando:
– Tortinhas quentes, peguem suas tortinhas quentes enquanto elas durarem!
Um homem parou e comprou uma, mas para seu desgosto encontrou uma que não estava quente, mas gelada.
Ele voltou até o menino e disse:
-Por que você chama essas tortinhas de “quentes”?
-Porque esse é o nome pelo qual são chamadas, senhor.

Ouvir essa história me fez pensar em muitos que se dizem cristãos e, no entanto, o são apenas no nome. As pessoas podem pensar que estão em chamas para o Senhor, quando na verdade elas estão geladas. Aqui está um versículo muito sério a ser considerado a esse respeito: “Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade” (1 João 1:6).

Achados e perdidos

“Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos. E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo” (Lucas 2: 44-46).

Maria e José procuraram por Jesus e O encontraram no templo. Eles pensaram que Ele estava perdido, mas Ele estava exatamente onde eles O abandonaram. Se nossa companhia com Ele está perdida, não é Ele quem se moveu, mas nós. Não podemos perder nossa salvação, mas podemos perder nossa comunhão com Ele. Pecado não confessado, desatenção à nossa Bíblia, fracasso em orar e negligência em reunir-se com o povo de Deus, tudo isso quebra a comunhão. A jornada de volta para onde O deixamos começa com a confissão e continua com um foco renovado nas Escrituras, na oração e na comunhão cristã.

No Antigo Testamento, a noiva disse de seu noivo: “Eu o busquei, mas não o achei” (Cantares de Salomão 3:1). No entanto, depois de uma busca mais cuidados, ela diz: “Achei aquele a quem a minha alma ama: agarrei-me a ele e não o deixei ir” (3:4). Essa também pode ser nossa feliz realidade.

Baseado nos escritos de Jim Hyland