“E [Ana] fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva… mas à tua serva deres um filho homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua vida… Por este menino orava… Por isso também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao SENHOR foi pedido” (1 Samuel 1:11, 27-28).
A história de Samuel é muito interessante para crianças e jovens lerem. Ana, a mãe de Samuel, não tinha filhos e orou fervorosamente ao Senhor a respeito. Ela disse ao Senhor que, se Ele a desse um menino, ela o entregaria ao Senhor por toda a vida. O Senhor ouviu sua oração e lhe deu um filho, a quem ela deu o nome de Samuel, que significa “Nome de Deus” ou “Pedido a Deus”.
Assim que Samuel cresceu o suficiente para viver longe de casa, Ana o levou para o tabernáculo, e a partir de então ele passou a viver lá. Sua mãe o via apenas uma vez por ano, quando lhe trazia outra túnica para vestir. Samuel era bem pequeno quando isso aconteceu, possivelmente não tendo mais de quatro ou cinco anos. Ele teve que viver com um sacerdote muito idoso chamado Eli, que o ajudava no serviço do tabernáculo em um lugar chamado Siló.
Como você se sentiria ao sair de casa nessa idade e ir viver com um homem mais velho? Deve ter sido difícil para Samuel, pois mais tarde ele teve irmãos e irmãs, mas nunca pôde brincar com eles ou passar tempo com eles. É duvidoso que tivesse outras crianças com quem fazer amizade; seu principal companheiro teria sido Eli.
Às vezes sentimos que precisamos ter outras crianças ou jovens com quem passar tempo, brincar e desfrutar da comunhão, e é bom quando isso acontece. Na assembleia onde moro, há muitas crianças e elas se divertem muito brincando juntas. Mas nem sempre é assim em todos os lugares. Às vezes, não há outras crianças ou jovens.
A história de Samuel nos mostra que não precisamos de outros em nossa vida para servir ao Senhor. Samuel cresceu sem outras crianças por perto, e o Senhor realmente o usou como profeta. Se o Senhor nos dá outras pessoas para nos encorajar, podemos ser gratos por isso, mas se não, que peçamos ao Senhor que nos ajude a honrá-Lo onde quer que Ele nos tenha colocado.
Bill Prost
