“Do preceito de seus lábios nunca me apartei, e as palavras da sua boca guardei mais do que a minha porção.” [1]
A verdadeira medida do amor de um cristão pelo Senhor é seu amor pela Palavra, pois nosso Senhor disse das Escrituras: “São elas que de mim testificam” [2]. Ele também disse: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” [3], e “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” [4]. O salmista declara: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti… Folguei tanto no caminho dos teus testemunhos, como em todas as riquezas. Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos. Recrear-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra” [5, 6]. Quando nosso Senhor ressuscitado caminhou com os dois discípulos na estrada de Emaús, “explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” [7]. Portanto, querido cristão, “desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo” [8]. “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos” [9].
“Achando-se as tuas palavras, logo as comi”,
E as achei doces ao meu paladar,
Dando-me aconselhamento e encorajamento,
E fazendo com que a Sua graça abundasse.
[1] Jó 23:12; [2] João 5:39; [3] João 14:15; [4] João 15:10; [5] Salmo 119:11; [6] Salmo 119:14‑16; [7] Lucas 24:27; [8] 1 Pedro 2:2; [9] Jeremias 15:16