“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros (estrangeiros), que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma.” [1]
O crente em Cristo precisa sempre se lembrar de que estamos na terra como “peregrinos e forasteiros” [1], e que “a nossa cidade (pátria) está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” [2], e “não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura” [3]. Não somos apenas “forasteiros (estrangeiros)” — pois nosso Senhor disse que “não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” [4] — somos também “peregrinos”, pois estamos viajando em direção ao céu e à glória. Quanto precisamos da ajuda do Senhor para “nos abster das concupiscências carnais, que combatem contra a alma” [1]. Assim como Davi, precisamos clamar: “Ouve, Senhor, a minha oração… porque sou um estrangeiro contigo e peregrino” [5]. Verdadeiramente, “sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos” [6]. Lembrando-nos de nosso caráter de peregrinos e que “tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” [7], então “não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” [8].
Sou um estrangeiro aqui na terra,
Viajando para o céu tão justo;
Senhor, guarda-me de amar o mundo
Para que isso não me seja uma armadilha.
[1] 1 Pedro 2:11; [2] Filipenses 3:20; [3] Hebreus 13:14; [4] João 17:14; [5] Salmo 39:12; [6] Salmos 119:19; [7] 1 João 2:16; [8] Mateus 6:19-21