(para maior proveito, ore, leia na Bíblia os versículos indicados e medite nos comentários)
Quando Deus tem um trabalho a ser feito, Ele fornece as pessoas. Para o tabernáculo, chamou Bezalel (como já vimos, significa “sob a proteção ou à sombra de Deus) e Aoliabe (tenda do Pai). Para a construção do templo usou Hirão para fornecer os materiais. Para a edificação da Igreja, ele usou seus trabalhadores escolhidos, Pedro e Paulo.
Através dos levitas, Deus exige um inventário preciso para ser guardado de tudo o que foi feito e dado para Sua casa. 1º valor real, hoje, seria de milhões de dólares. Ele não esquece nada, da última estaca ao menor colchete, sabendo quanto custou a cada um que trouxe o objeto em particular. O Senhor Jesus, sentado em frente ao tesouro do Templo, observava “como a multidão lançava o dinheiro” e apreciou muito as duas moedas de uma pobre viúva. Esta oferta significava para ela uma rendição completa, era “tudo o que tinha” (Marcos 12:41-44).
A pia de bronze mencionada aqui fala de algo semelhante. Feita com os espelhos das mulheres, que, seguindo Moisés, “se ajuntavam, ajuntando-se à porta da tenda da congregação” (versículo 8). Na presença de Deus, e com o zelo por Sua casa, seus corações as levaram a renunciar não só um objeto vão, mas também de uma ocupação consigo mesmas, sugerida pelo uso do espelho (Mateus 16:24-25). Isso também é algo que Deus aprecia e menciona em Sua Palavra. A prata recolhida a partir da numeração das pessoas serviu para formar as bases dos pilares e tábuas. Tudo se baseia na redenção gloriosa da qual a prata é o símbolo (ver Números 3:48) e é sobre isso também que cada remido individualmente repousa para que possa permanecer em pé pela fé.
“Por ordem de Moisés… por mão de Itamar, o sacerdote”. Devemos lembrar que no cristianismo todos os crentes são sacerdotes (1 Pedro 2:5), e todos também são servos (como os levitas foram), sendo assim, somos responsáveis por guardar cuidadosamente as verdades que são simbolizadas em todo o serviço do tabernáculo. Elas são valiosas e não devem ser “roubadas” de nós, ou perdidas.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor nos séculos XIX e XX.