Havia um homem a quem Satanás não podia desviar de Cristo, e esse homem era Paulo. Então ele iria ESBOFETEÁ-LO: “Foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear”.
Devemos estar preparados para o mesmo tratamento; se o diabo não puder nos desviar, ele irá nos esbofetear. Quando lemos nesta epístola o que Paulo sofreu por amor de Cristo, nos perguntamos se um mero homem poderia sobreviver a isso; todavia, nunca ouvimos falar dele orando por alívio daqueles sofrimentos, ou reclamando da dureza de sua vida; mas quando este mensageiro de Satanás começou a esbofeteá-lo, foi diferente. Isso era algo tão terrível que ele começou a orar por si mesmo. Podemos imaginar ele dobrando seus joelhos, juntando as mãos e clamando ao seu Senhor para livrá-lo deste espinho na carne. É uma visão comovente, qual seria o problema? Três vezes ele pede e depois a resposta vem. Que resposta maravilhosa! “A Minha graça te basta” “Minha graça” e “ti”. Como essas palavras pulsam com a ternura de um amor perfeito. Que possamos considerar… O Senhor em uma extremidade da afirmação e Paulo na outra, e uma graça totalmente suficiente no meio. O oceano e o dedal e o oceano é suficiente para o dedal! E Paulo diz: “me glorio em minhas fraquezas”. Ele exulta; abraça amorosamente seu espinho como um grande tesouro, e o diabo é vencido. “Bata como quiser, Satanás, você me leva para mais perto do meu Senhor”, é o grito triunfante desse santo fraco.
Estamos está sendo fustigados? Estamos passando por alguma provação específica, talvez algo que temíamos, alguma forma especial de sofrimento, pode ser física, espiritual, emocional, ou através de outras circunstâncias, em nossa família por exemplo; estamos sendo esbofeteados e espancados? Satanás espera que comprometamos nossa fidelidade a Cristo, ou busquemos desesperadamente obter alívio da nossa tribulação. Ele espera nos fazer murmurar ou desanimar e desistir. Considere o esbofeteado Paulo, e considere o Senhor dele e nosso, e deixemos que as palavras que acalmavam a tempestade no coração de Paulo cantem sua melodia pacificadora em nós. “Minha graça te basta, Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Se o diabo atacar os santos de Deus, ele leva a pior. Ele já é um inimigo derrotado; ele encontrou um “mais valente” e Mestre. O Mestre do diabo, é nosso Senhor e Salvador, que vive por nós. Se o diabo deseja nos separar Dele, Nosso intercessor ora por nós, e através Dele podemos ser mais do que vencedores. Essa é uma ótima palavra. Está nas Escrituras e não teria significado na mera literatura humana. Houve vencedores em toda a história do mundo; alguns deles foram grandes conquistadores, como Alexandre, César, Napoleão, mas eles não eram mais do que conquistadores. Então, o que é ser mais do que vencedor? Ser esbofeteado e ainda assim cantar louvores, atravessar a tempestade e ainda se alegrar no Senhor; ter escapado do que nos cegava, resistir à sedução e nos regozijarmos em sermos esbofeteados por Satanás: é isso que é ser mais do que vencedores, e tudo posso passar Naquele que me ama.
JT Mawson
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