Gênesis 26:17-35

(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)

Um após outro, Isaque escava os poços de Abraão que haviam sido tampados pelos filisteus (Gênesis 25:15) e continuou cavando. Ele os chama por seus antigos nomes. Em nossos dias há muitas coisas recebendo novos nomes. É sempre bom para o crente voltar ao princípio, aos dias dos apóstolos, da doutrina dos apóstolos e da comunhão dos apóstolos (Atos 2:42). Vamos pedir ao Senhor a mesma energia, a mesma perseverança para nos apropriar das verdades pelas quais viveram aqueles antes de nós. Eles também podem tornar-se nossa posse, uma “escavação” pessoal profunda, isso é um exercício individual no Senhor. A cada esforço do inimigo para privá-lo do fruto de seu trabalho, Isaque responde cavando em outro lugar com o mesmo ânimo. Mas ele não contende com eles, ilustrando de modo prático a exortação de 2 Timóteo 2:24. Sua mansidão pode ser conhecida por todos (Filipenses 4:5). Ele sofre injustiça, mas não os ameaça; ele “se encomenda” para aquele que julga justamente (1 Pedro 2:23). Ao mesmo tempo, dá um testemunho da sua fé. A herança pertence a ele, quem poderá se apossar dela à força? Deus prometeu “todos as nações” à sua descendência (versículo 4). Isaque espera Nele que receberá no momento certo.

Nos versículos 23 e 24, Isaque volta a Berseba e veja o que acontece “naquela mesma noite”. Somente quando voltamos ao caminho certo que desfrutamos de comunhão com Deus.

Em seguida, ele edifica um altar, invoca o nome do Senhor e arma ali a sua tenda perto do poço. Não pense que podemos viver como escolhemos e ainda assim sermos guiados por Deus. Leia estes versículos cuidadosamente. É só na restauração que vemos o Senhor Se aproximando de Isaque. Quatro belos símbolos aqui: (1) o altar, (2) oração, (3) a tenda e (4) o poço. O primeiro é uma figura da adoração ou comunhão com Deus (João 4:23). O Segundo é uma expressão da dependência em Deus (Salmo 62:1-2). O terceiro é uma figura do testemunho ou uma testemunha para aqueles ao redor de que estamos apenas de passagem (João 17:16). E o quarto, uma fonte de refrigério; assim como o Espírito Santo em nós (João 7:38-39). Quando estava em Gerar, Isaque não tinha satisfação, paz ou influência.

Os versículos 34 e 35 nos mostram que Esaú mais uma vez despreza a orientação de Deus ao escolher mulheres dos cananeus, povo que o Senhor tinha separado completamente de sua família (Gênesis 24:3 e 37). Isso causa grande amargura para Isaque e Rebeca. Uma situação totalmente contraria à confiança e dependência de Deus demonstrada por seus pais.
Que o Senhor encoraje todos os nossos jovens leitores a ouvir os seus pais e a aproveitar da sua experiência para que, mais tarde, não sejam causa de amargura e preocupação para eles.

Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.