Êxodo 8:1-19

(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
 
 
Sob o comando do SENHOR, Arão estende a mão e agora são as rãs que sobem e invadem a terra. Moisés deixou de contestar as ordens de Deus. Ele agora tem plena segurança Naquele que O enviou, e ele frente a frente com Faraó diz: “Quando orarei por ti?” (versículo 9). 
“Aumenta-nos a fé” os discípulos pediram ao Senhor (Lucas 17:5). Esta também deveria ser a nossa oração. 
 
O segundo castigo; mas os homens de Satanás ainda estão trabalhando! Só o Senhor poderia fazer cessar o problema. Moisés ora por aqueles que estavam causando os problemas, pois Faraó parecia estar cedendo um pouco. 
O terceiro castigo. Satanás não tem poder para produzir vida do pó. Somente Deus dá vida a qualquer criatura. Satanás sempre tenta imitar Deus. Hoje escutamos de milagres sendo feitos; tenhamos cuidado com as imitações de Satanás. Depois dos sapos são os piolhos (mosquitos, versão Darby) que enchem o Egito. Os mágicos, que nas duas ocasiões anteriores tinham imitado Arão, desta vez fracassam. Sua insensatez se tornou manifesta. 2 Timóteo 3:8 nos dá seus nomes: Janes e Jambres. Eles representam pessoas que de cristãos possuem apenas o nome, aqueles que têm a forma de piedade sem fé verdadeira. Para ser cristão não basta imitar aqueles que são os verdadeiros filhos de Deus. É possível estar presente nas reuniões, ler a Bíblia, fazer muitas boas obras… E mesmo assim não ser um cristão. Nada é mais fácil do que fingir pertencer ao Senhor, enganando os outros e talvez até nos enganando. Querido amigo, você possui verdadeira fé ou apenas a aparência dela? Seu destino eterno depende da resposta a essa pergunta.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.
Comentários de L. M. Grant sobre as pragas  
 
Praga no. 2: Rãs (versículos 1-15)  
 
Mais uma vez Deus dá a Faraó a oportunidade de responder a Sua exigência para deixar Israel ir (versículo 1). Mas Moisés deveria acompanhar isso com a advertência de que, se Faraó se recusasse, suas terras seriam inundadas com uma praga de rãs que entrariam em suas casas, quartos e camas, em teus fornos e amassadeiras (seus utensílios de comida e cozinha) (versículos 2-3).  
Como Faraó não atendeu ao aviso, o Senhor deu ordem a Moisés para que Aarão estendesse a mão com a tua vara sobre as correntes, rios e tanques fazendo com que as rãs subissem para cobrir a terra do Egito. A primeira praga ensinou uma importante lição de morte, agora a segunda significa imundícia (Apocalipse 16:13-14). É uma figura da poluição moral e espiritual muito mais nojenta que infecta todos os níveis da sociedade quando a Palavra de Deus é recusada. Os espíritos imundos aproveitam-se dessa recusa, e Deus permite que eles operem seus maus desígnios, assim como hoje todas as áreas da vida estão afetadas e corrompidas pela imundície das pessoas em detrimento da Palavra de Deus. Os mágicos também podiam introduzir tais coisas imundas, mas não reverte-las.  Deus fez isso em disciplina para o Egito, para expor sua condição real de impureza moral que permeava sua nação. Os mágicos fizeram isso para mostrar suas habilidades mágicas, mas eles só aumentaram o flagelo, assim como impostores astuciosos, tentando imitar o poder espiritual, apenas adicionam sua própria imundície à maldade no mundo.  Faraó pode ter visto por este lado, pois ele não apelou aos mágicos para tirar as rãs.  
Ele chamou Moisés e Arão e pediu a eles que rogassem ao Senhor que tirassem as rãs e em troca prometeu deixar os israelitas irem. Moisés respondeu pedindo a Faraó que decidisse “quando” ele deveria pedir para que as rãs fossem tiradas (versículo 9). Faraó disse: “Amanhã”. (Talvez ele pensasse que Deus não poderia fazer tão rapidamente como “hoje”!) Moisés deixa claro que sua oração será respondida no momento preciso para que Faraó possa ter a evidência clara de que não há outro como o Senhor nosso Deus (versículo 10).  
Como declarado, em resposta à oração de Moisés, o Senhor tira as rãs. Elas morreram e foram reunidos em montões, de modo que somente seu fedor permaneceu, um lembrete do mau cheiro da imundície do Egito. Mas quando Faraó foi aliviado deste flagelo, ele endureceu seu coração em manter Israel em cativeiro (versículo 15).  
 
Praga no. 3 – pó vira piolhos (mosquitos, versão Darby) (versículos 16-19)  
 
 A terceira praga não foi anunciada antecipadamente. Arão foi instruído por Moisés a estender a sua vara e a ferir o pó da terra para que se tornasse em insetos por toda a terra do Egito. No entanto, eles não permaneceram no chão, de acordo com o caráter da poeira, eles atingiram pessoas e animais. Esta era uma contaminação pessoal que seria virtualmente intolerável. Os mágicos tentaram imitar isso com seus encantamentos, mas não puderam fazê-lo.  Eles tiveram que admitir que “isto é o dedo de Deus” (versículo 19). Eles já haviam criado rãs, mas as rãs já estavam lá para serem criadas. Agora, quando a pó foi transformado em insetos, eles reconhecem que isso foi trazer vida de uma fonte sem vida. Eles não poderiam fazer isso, mesmo no caso da forma mais simples de vida. Apesar disso, Faraó endureceu cegamente o seu coração, como tantos o fazem hoje, apesar de terem de enfrentar o claro testemunho de Deus no evangelho de Seu Filho.