Êxodo 23:6-19

(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir) 
 
Será que essa instrução “De palavras de falsidade te afastarás” serve para o mundo que vivemos atualmente?  “Também presente (propina) não tomarás; porque o presente cega os que têm vista e perverte as palavras dos justos”?
E logo a seguir o Senhor é obrigado a dizer ao Seu povo: “Não matarás o inocente e o justo” (a falsidade leva o inocente a morte). Esse mandamento, desgraçadamente, provou ser muito bem justificado, já que mais tarde o “Santo e o Justo” foi morto (Atos 3:14-15). O estrangeiro também é objeto de recomendações. Ele não devia ser oprimido nem maltratado (versículo 9, Êxodo 22:21, ver Jeremias 22:3). Levítico 19:34 vai muito mais longe: devemos amá-lo como a nós mesmos. No Novo Testamento, o Senhor Jesus declara que cuidar do estrangeiro que pertence a Ele equivale a acolher ao próprio Senhor Jesus (leia Mateus 25:35). Além disso, Jesus não foi o estrangeiro celestial que desceu para visitar homens? Seu coração, tão infinitamente terno, foi ferido pela ingratidão daqueles no meio dos quais Ele veio por amor! Sim, somos convidados a entender “o coração do estrangeiro” (versículo 9), o coração do Salvador. 
 
Lembra-se também de que já foi estrangeiro, acrescenta o Senhor. Nos colocarmos no lugar do outro é o “segredo” do amor! 
 
Nos versículos 10 a 13, Deus nos mostra o cuidado que Ele tem sobre toda a Sua criação: os animais, as plantas e a própria terra. Que possamos também aprender a respeitar tudo o que pertence ao nosso Pai celestial. O “guardai-vos” no versículo 13 significa ficar de prontidão ou ter muito cuidado. Nossa conversa deveria ser a respeito dEle e de Seu amor. 
 
Finalmente com relação a adoração, vamos enfatizar o fim do versículo 15: “ninguém apareça vazio perante mim” (Deuteronômio 26:2).
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.