Êxodo 16:1-12

(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
 
Murmúrios antes de cruzar o Mar Vermelho (Êxodo 14:11-12), em Mara (Êxodo 15:24), novamente no deserto do Sinai (Êxodo 16:2), logo depois em Refidim (Êxodo 17:3)! 
Infelizmente, essa é uma imagem fiel de nossos corações, tão prontos para esquecer “a misericórdia de Deus que permanece para sempre”. Poucos dias antes, esse povo cantava com todo o coração o cântico da libertação. Agora estão murmurando contra Moisés e contra Arão. Na realidade, suas queixas são contra Deus (versículo 8). Queridos crentes no Senhor, que possamos nos lembrar que se estamos descontentes com os outros ou com as circunstâncias em que nos encontramos, é na realidade com Deus que não estamos satisfeitos. 
 
E quanto a se preocupar com as coisas que precisamos para esta vida, não é uma afronta para Aquele que disse: “não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber… Basta a cada dia seu próprio mal” (Mateus 6:25, 34, ver também Salmo 23:1, 1 Timóteo 6:6 e 8)? Ele mesmo soube o que era estar no deserto e sentir fome lá. Mas, em perfeita submissão, rejeitou as artimanhas do tentador. Esperou em Deus, com plena confiança, a resposta para Suas necessidades. 
 
Que paciência por parte do SENHOR! Em vez de punir seu povo, começa mostrando para eles a Sua glória (versículos 7 e 10) e se compromete a satisfazer sua fome. Um dos maiores e mais duradouros milagres feitos por Deus para os Israelitas. Mais de 1.000 toneladas de maná devem ter caído do céu a cada dia durante quarenta anos. João 6:26 a 35, 48 a 58* é a lição espiritual para nós hoje. O próprio Cristo não é apenas nosso Salvador, mas Ele deve ser nosso “alimento” diário.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado. Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. 
João 6:26-35
Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente. 
João 6:48-58