Salvo na Internet | Saved on Internet

Diário de Bordo de um Internauta | A Internaut’s Logbook

Português

5 de Janeiro de 1998

Sinto-me completamente perdido. Em Novembro próximo estarei completando 50 anos de idade e, até onde consigo lembrar, nos últimos trinta e cinco anos tenho buscado uma religião ou a religião verdadeira na qual eu pudesse encontrar paz. Tem sido uma busca por uma identidade espiritual pois não sei onde encontrar paz, uma paz que sempre desejei em meu viver.

De que me valeu ter nascido num lar católico e ter sido criado por minhas tias, tão devotas dessa religião? Ainda posso me recordar das lições de catecismo, da primeira comunhão e crisma, mas nada disso me trouxeram paz ao coração. Nem mesmo as missas de domingo e dias santos, que não perdia por nada deste mundo, puderam eliminar o peso que hoje sinto em minha alma.

Aquele Deus austero e vingativo de que me falavam só aumentava o medo em meu coração. E como poderia ter sido diferente para um menino de sete anos de idade que escutava aterrorizado àquelas histórias das aparições de Fátima e das previsões que diziam ser de Nossa Senhora? Diziam-me que até o Papa tinha desmaiado de terror ao receber as revelações! Que tipo de Deus incapaz de Se compadecer era Aquele? Todavia era esta a imagem de Deus com que minhas tias encheram minha mente.

16 de Janeiro de 1998

Estive pensando que talvez tenha sido toda aquela superstição que recebi do Catolicismo que me fez chegar à adolescência totalmente descrente daquela religião, uma religião que apontava para um Deus ao qual devíamos servir por medo e não por amor. Minha melhor recordação daqueles anos é da Bíblia que me foi apresentada por um amigo da minha idade que não era católico. Fiquei empolgado com o pouco que ele me ensinou a respeito de Deus.

Lembro-me de quando, animado por ele, passei a frequentar a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Fui batizado naquela organização religiosa sob veementes protestos de minha família. Passei alguns anos ali mas minhas dúvidas e temores continuavam. O fervor inicial de minha entrada ali foi se desvanecendo. Acabei saindo daquela denominação porque não queria continuar numa religião sem paz e nem desejava continuar enganando aquelas pessoas com as quais eu convivia. Minha vida exterior poderia ter enganado muita gente, mas eu sabia que não podia enganar a Deus, que me conhecia melhor do que eu mesmo.

18 de Janeiro de 1998

Me desanima pensar em todo o tempo perdido vagando por várias outras religiões além do Catolicismo e o Adventismo do Sétimo Dia. Tudo o que li vindo das Testemunhas de Jeová e as pesquisas que fiz sobre Budismo, estudando com um grupo que encontrei em minha cidade nada acrescentaram em paz à minha alma. O mesmo posso dizer do Hinduísmo. Mesmo o fato de pertencer à Maçonaria e seguir a Teosofia em nada me ajudou a obter paz. A verdade é que a cada dia me sinto mais e mais confuso. Quando penso no fato de que ficar os últimos vinte anos envolvido com a Rosacruz não me ajudou em nada! Será que estou fazendo algo de errado? Será impossível para mim encontrar a maneira certa para que Deus Se comunique comigo?

2 de Fevereiro de 1998

Sinto-me dando voltas, como um cão perseguindo o próprio rabo e nunca conseguindo alcançá-lo. Quanto mais me aprofundo nos estudos esotéricos e místicos, maior o vazio que sinto dentro de mim. Estou confuso nesta busca por “luz”, lendo tudo o que me vem às mãos. Reconheço que preciso de ajuda, preciso de alguém acima de qualquer suspeita em quem possa confiar, que possa me orientar. Toda orientação que recebi do Espiritismo, Magia, Esoterismo e de tudo o que me ligou à Nova Era tem sido inútil.

Ter me filiado a diversas ordens e fraternidades como a Ordem Rosacruz, Maçonaria, Colégio dos Magos, Antiga Ordem Mística, Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento e Teosofia de nada me ajudou em minha busca por paz. E o que dizer dos terreiros de Umbanda que frequentei, dos búzios (pequenas conchas para adivinhações) que consagrei com sacrifício de animais? Nem eles puderam prever que essas coisas só iriam me levar a um beco sem saída e sem paz!

5 de Fevereiro de 1998

Parece que foi ontem que minha curiosidade pelo Espiritismo acabou me levando a um centro espírita. Tremo ao pensar que acabei integrante daquela mesa, quando me recordo das muitas pessoas às quais ensinei o “Evangelho Segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec — pensar nos muitos seminários, cursos e palestras que participei! Hoje todos esses livros em minha estante, fruto de dez anos lendo o que me ensinaram ser “escritos psicografados por espíritos” parecem zombar de mim. E não só eles, mas seus companheiros cujos ensinos que nada mais fizeram além de ajudarem a aumentar a aridez que todos os dias sinto em minha alma. Lá estão Helena Petrovna Blavatsky, C. W. Leadebeater, Annie Besant, Alice Baile, Krishnamurt, Dion Fortune, Paulo Coelho, Lobsang Rampa — tantos homens e mulheres nos quais confiei, cujos escritos devorei! Nada mais que papel. Tão inúteis agora em minha aflição como meus outrora preciosos Baghavad Gita e Vedas.

10 de Fevereiro de 1998

Ultimamente tenho passado horas pesquisando na Internet. Examinei tudo o que consegui — textos, pessoas, religiões. Mas ainda estou dando voltas. Sinto mais confusão em minha mente, a cada dia tenho mais dúvidas. Encontrei alguma coisa sobre Islamismo. Até troquei e-mails com alguns muçulmanos dispostos a me ajudar. Decidi que vou continuar pesquisando alguns sites Islâmicos para ver se a paz pode ser encontrada ali.

11 de Fevereiro de 1998

Hoje me veio um pensamento: Por que não pedir ajuda a Deus? Por que não deixar que Ele abra o caminho para mim? Por que não orar com sinceridade, pedindo para ser tirado de toda essa confusão?

Acho que estou me tornando muito descrente de Deus e do que Ele é capaz. Tudo em que me envolvi até agora aponta para minha própria evolução espiritual — evolução que tenta me elevar até eu me tornar um “deus”. Não será isto muita pretensão? Não será isto buscar independência do verdadeiro Deus?

Não foi apenas na Maçonaria, onde alcancei o 19º grau me tornando um Venerável, que encontrei esse tipo de pensamento. A idéia de transformar homens em deuses é comum a muitas das religiões que pesquisei e daquelas a que me associei. Todas ensinam a respeito da imortalidade da alma, reencarnação, salvação por obras e coisas que não diferem muito dos rituais pagãos do passado. Será possível que eu esteja sendo enganado? O que devo fazer?

12 de Fevereiro de 1998

Até agora estive buscando a salvação por meio de meus próprios méritos, pelas coisas que posso fazer com meus próprios esforços. Devo admitir que tenho buscado, por meio de meus estudos, uma forma de me tornar um “deus” e não de como encontrar o Deus verdadeiro. Nisto a Maçonaria tem contribuído, ensinando que eu poderia, com meus esforços, me aproximar do que Cristo é. Ali me tem sido ensinado que Ele não passou de um homem comum como eu e que poderia ser como Ele se tão somente seguir seus ensinamentos. Tudo o que é necessário para eu encontrar a luz é subir pouco a pouco os graus de elevação.

Mas a cada grau o que encontrei foi que a luz deve estar no próximo grau. Será que isto é a verdade? Será que o que tenho aprendido através da Maçonaria, de que a luz me será dada pouco a pouco, conforme eu for alcançando os graus mais elevados? Ou será uma mentira? Começo a pensar que tenho sido levado por falsas esperanças e iludido por ensinos de homens.

16 de Fevereiro de 1998

Minha esposa e as crianças viajaram. Estou aproveitando estes dias em que estou só para orar e pedir orientação a Deus. Hoje mais uma vez pesquisei a palavra “Muçulmano” na Internet. Fiquei surpreso por ter encontrado em um site chamado “Histórias de Verdade” a história de um egípcio, um mestre do Islam, que fez um caminho exatamente inverso ao que eu estou tentando fazer. Ele saiu do Islamismo e se converteu ao cristianismo! A história chama-se “No Vale de Lágrimas”. Ela tocou meu coração e está mudando totalmente o rumo das coisas para mim. Começo a ver que estou errado, muito errado. Estou longe de Deus. Muito distante mesmo. Acho que até aqui tenho andado no caminho do engano.

O que li me fez entender claramente que devo me afastar de tudo aquilo que me deixa confuso e devo me concentrar no estudo e interpretação das Escrituras. Eu não precisava ter complicado tanto as coisas. Começo a enxergar que a resposta para o meu dilema está na simplicidade da Palavra de Deus, a Bíblia.

17 de Fevereiro de 1998

Li outras histórias que encontrei no site de “Histórias de Verdade”. Por meio delas entendi que neste momento o mais importante para mim é tomar uma decisão. Importa mais que tudo o passo que devo dar. Sei que é algo que deverei tratar entre Deus e eu, ou seja, aceitar ao Senhor Jesus como meu único Salvador. É uma decisão pessoal que deve ser tomada sem qualquer interferência externa. Não quero receber qualquer influência de alguma denominação ou algum sistema religioso, pois é dessas coisas que estou tentando fugir.

Desde a última Sexta-Feira me encontro em constante oração e meditação, solicitando a Deus, o Criador, uma orientação para minha vida. Encontrar o site de “Histórias de Verdade” foi uma resposta às minhas orações. Desde então tenho meditado no que li e nos e-mails que estou trocando com o responsável pelo site. Comecei a derramar sobre ele um verdadeiro bombardeio de perguntas!

20 de Fevereiro de 1998

Mais uma vez recebi ajuda por meio dos e-mails que tenho recebido de “Histórias de Verdade”. Amanhã devo viajar para ir encontrar minha família e só voltarei depois dos feriados. Quero voltar a fazer contato depois de minha volta. Enquanto isso continuarei lendo e analisando tudo que recebi. Estou convicto de que sou um pecador perdido necessitado desesperadamente de salvação.

Nestes dias tenho lido a correspondência recebida de “Histórias de Verdade” e tenho pensado muito. Também li o livro “A Agonia do Grande Planeta Terra”, de Hal Lindsay mencionado na história “Quando os Anjos Se Alegram” e já emprestei o livro a um amigo.

5 de Março de 1998

Depois de muita meditação, tomei uma decisão — talvez a maior decisão de toda a minha vida. Aceitei o Senhor Jesus e o sacrifício que Ele consumou por mim como única forma de salvação. Decidi que de agora em diante confiarei em Seu sacrifício e aprenderei dAquele que o consumou. Desejo que Cristo possa se tornar tão real para mim que Sua vida possa ser vista em mim. Sei que por mais que eu tente fazer alguma coisa, nunca poderia alcançar a salvação por meus próprios méritos. Mesmo tentando modificar a mim mesmo diariamente, lutando contra mim mesmo, sei que jamais iria conseguir.

Também sei que não sou merecedor da salvação eterna. Ela me foi possível pelo Senhor Jesus ter morrido na cruz por mim e me está sendo dada gratuitamente por Deus em Sua maravilhosa graça. Pela primeira vez na vida encontrei e desfruto a paz. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2:8,9) E também, “tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5:1).

11 de Março de 1998

Já rompi os últimos laços com a Ordem Rosacruz (AMORC), devolvendo todas as lições que recebi nos últimos vinte anos. Também estou me livrando de todos os livros, revistas, folhetos, fitas cassete e indumentárias que recebi da Maçonaria, de cuja Loja local eu fui o fundador. Também rompi todas as associações e devolvi tudo o que me ligava ao misticismo, esoterismo, espiritismo e outros “ismos” que me mantiveram escravo por todos esses anos. É um alívio saber que não preciso ser membro de alguma organização para receber “o dom gratuito de Deus, a vida eterna”. Não preciso seus ensinos “miraculosos” reservados a alguns poucos membros eleitos, escolhidos ou “iluminados”. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Provérbios 14:12). Hoje tenho a Palavra de Deus para me garantir de que tenho a vida eterna. É a Bíblia que me diz, ao falar de Jesus: “Tu tens as palavras da vida eterna”. (João 6:68).

Sou um novo homem. Encontrei o verdadeiro Caminho para o céu: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por Mim”. (João 14:6). Minhas dúvidas desapareceram e no lugar delas tenho fé e cri no Senhor Jesus Cristo e no grande sacrifício que Ele fez, aceitando-o como o único meio de salvação. Tenho o perdão garantido pelo sangue de Cristo que foi derramado, de uma vez por todas, na cruz. Tenho assegurada a entrada no céu.

O Senhor usou a Internet para me alcançar e me fazer ver tudo o que Ele fez por mim. Hoje estou usando a Internet para contar a você que a mesma salvação está disponível a todo aquele que simplesmente crê em Cristo como Salvador. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)


English

January 5, 1998

I feel myself completely lost. This November I will be 50 years old and as long as I can remember, for the last thirty five years, I have been looking for a religion or the true religion in which I could find peace. It has been a search for a spiritual identity because I don’t not know where to find peace, a peace for which I have longed all my life.

What profit did I receive for having been born in a Catholic home and having been raised by aunts who were so devoted to that religion? I can still remember the catechism lessons, the first communion and chrism, but none of those things brought peace to my heart. Not even the masses on Sundays and Holidays, which I would not have missed for anything in the world, were able to take away the burden on my heart that I feel today.

The austere and vengeful God about whom I was taught only increased the fear in my heart. How could it be any different for a seven year old boy who listened with dismay to stories about the appearings at Fatima and the visions which were said to have been from Our Lady? They even told me that the Pope collapsed in dismay when he received the revelations! What kind of God was He who could show no compassion? Yet this is the image of God with which my aunts filled my mind.

January 16, 1998

I’ve been thinking it might have been the superstition I received from Catholicism that made me become a teenager totally incredulous of that religion, a religion that pointed to a God who we should serve out of fear and not for love. My most pleasant memory from those years is the Bible to which I was introduced by a friend my age who was not a Catholic. I was very excited about the little he taught me about God.
I remember, because of his encouragement, when I begun to attend a Seventh Day Adventist church. I was baptized into that religious order under the vehement protests from my family. I spent a few years there but my doubts and fears were still with me. The fervor I experienced in the beginning of this association began to diminish. I left that denomination because I neither wanted to go on in a religion without peace nor did I want to continue to deceive those people with whom I was in fellowship. My exterior life would have deceived many people; but I knew I could not deceive God who knew me better than I knew myself.

January 18, 1998

I get discouraged thinking about all the time I wasted wandering through many religions other than Catholicism and Seventh Day Adventism. Everything I read from Jehovah’s Witnesses and the research I did about Buddhism, studying with a group I found in my city, did nothing to add anything of peace to my soul. I can say the same about Hinduism. Even being a member of Freemasonry and following Theosophy did nothing to give me peace. The truth is that each day I feel myself becoming more and more confused. When I just think about the fact that for the past twenty years my involvement in the Rosicrucian brought me no help! Am I doing something wrong? Will it be impossible for me to find the right way for God to communicate with me?

February 2, 1998

I feel as though I am running around like a dog chasing, but never able to catch, its own tail. The deeper I go into the esoteric and mystic studies, the larger becomes the emptiness I feel inside me. I am confused in my search for “light”, reading everything that come into my hands. I recognize I need help, need someone above suspicion in whom I can put confidence, who might be able to guide me. All the orientation I received from Spiritism, Witchcraft, Esotericism and everything that connected me with the New Age has been worthless.

Being a member of many orders and fraternities like Rosicrucian Order, Freemasonry, Collegiate of Witches, Ancient Mystic Order, Esoteric Circle of Mind Fellowship and Theosophy in no way is helping me in my search for peace. What shall I say about the Umbanda places I have been, the buzios (little shells used for divinations) I have consecrated with the sacrifice of animals? There was no foretelling that those things would only lead me into a dead end without peace!

February 5, 1998

It seems as though it were only yesterday that my curiosity for Spiritism took me to a spiritist place. I tremble when I think of having become a member to that table, when I remember the number of people I taught the “Gospel According to The Spiritism”, by Allan Kardec — to think of the many seminars, courses and speeches in which I participated! Today all those books on my shelf, the result of ten years reading what they taught me as being “psychographed writings by the spirits” seem to mock me. They are not alone; there are companion books whose teachings did nothing but help to increase the dryness that every day I feel in my soul. There are Helena Petrovna Blavatsky, C. W. Leadebeater, Annie Besant, Alice Baile, Krishnamurt, Dion Fortune, Paulo Coelho, Lobsang Rampa — so many men and women in whom I trusted, whose writing I devoured! They are nothing but paper. They are now as worthless in my anguish as the Baghavad Gita and the Vedas that were once considered precious.

February 10, 1998

These days I have spent hours searching the Internet. I examined everything I could find — texts, people, religions. But I am still going around in circles. I feel more confusion in my mind; each day I have more doubts. One day I saw something about Islam. I even exchanged e-mails with some Muslims wanting to help me. I determined to keep searching some Islamic sites to see if peace could be found there.

February 11, 1998

Today a thought came to my mind: Why not ask God for help? Why not let Him open the way for me? Why not pray earnestly asking to be delivered from all this confusion?

I think I am becoming very incredulous about God and about what He is able to do. Everything in which I have been involved up to now is directed toward my own spiritual evolution — evolution that tries to elevate me to a “god”. Is not this too much pretension? Does this not lead to independence from the true God?

It was not only in the Freemasonry, where I have achieved the 19th grade being a Venerable, that I find this kind of thought. The idea of making gods of men is common to many religions I researched and those of which I became a member. They all teach about the soul’s immortality, reincarnation, salvation by works and things that are not much different from the heathen rituals from the past. Is it possible that I have been deceived? What am I to do?

February 12, 1998

Until now I have been looking for salvation by means of my own merit, by those things I could do in my own strength. I must admit that I have looked for, through my studies, a way to become like a “god”, and not a way to find the true God. In this the Freemasonry had contributed, teaching that, by the strength of my own will, I would be able to become close to what Christ is. There I was taught that He was nothing more than a common man like me and that I could become like Him if I only follow His teachings. All that is needed for me to find the light is to climb little by little the grades of elevation.

But at each grade what I found is that the light must be in the next grade. Would this be the truth? Would the truth be what I have been learning through Freemasonry, that the light will be given to me little by little, according to the more elevated grades I reach? Or it is a lie? I begin to think that I have been led into false hopes and deceived by the teachings of men.

February 16, 1998

My wife and children went away on a trip. I purposed to use these days when I am alone to just pray and ask for God’s direction. Today once more I searched for the word “Muslim” on the Internet. I was surprised at finding in a site called “True Stories” a story about an Egyptian, a teacher of Islam, who had done the exact opposite from the way I am trying to go. He came out of Islam and was converted to Christianity! The story is “In The Valley of Tears”. It touched my heart and is radically changing the course of things for me. I begin to see that I am wrong, very wrong. I am away from God. Very far away indeed. I think up to now I have been following the path of delusion.

What I read made me understand clearly that I must leave everything that makes me confused and that I must concentrate myself in the study and interpretation of the Scriptures. I did not have to turn to things so complicated. I begin to see that the answer to my dilemma is in the simplicity of God’s Word, the Bible.

February 17, 1998

I read other stories I found in the “True Stories” site. I understood from them that at this moment that which is of utmost importance is for me to make a decision. That which matters more than anything else is the step I must take. I know it is something which I would have to settle between God and me; I mean to accept the Lord Jesus as my only Savior. It is a personal decision that must be made without any external interference. I do not want to receive any influence from any denomination or religious system, because it is from those things I am trying to get away.

Since last Friday, I have been in constant prayer and meditation, asking God, the Creator, for guidance for my life. My finding the “True Stories” site was an answer to my prayers. Since then I have considered what I read in the e-mails I have been exchanging with those responsible for the site. I began throwing on him a “bombardment” of questions!

February 20, 1998

One more time I received help through the e-mails I have been receiving from “True Stories.” Tomorrow I will travel to meet my family and will be back only after the Holidays. I want to make another contact after I come back. In the meanwhile, I will continue reading and analyzing everything I have received. I am convinced that I am a lost sinner, desperately needing salvation.

These days I have read the correspondence received from “True Stories” and thought much about. I also read the book “The Late Great Planet Earth” by Hal Lindsey, that is mentioned in the story “When Angels Rejoice”; and I have already loaned the book to a friend.

March 5, 1998

After much meditation, I made a decision — perhaps the greatest decision of my entire life. I accepted the Lord Jesus and the sacrifice He made for me as the only way of salvation. I decided that from this day forward I will trust His sacrifice and learn of Him who made it. I desire that Christ might become so real to me that His life might be seen in me. I know that no matter how much I try to do something, I would never be able to accomplish my salvation by means of my own merit. Even if I try to modify myself daily, fighting against myself, I know I would never make it.

I also know that I do not deserve eternal salvation. It was provided for me by the Lord Jesus dying on the cross for me and is being freely given me by God in His wonderful grace. For the first time in my life I have found and enjoy peace. “For by grace are ye saved through faith; and that not of yourselves; it is the gift of God; not of works, lest any man should boast.” (Ephesians 2:8,9) Also, “Therefore being justified by faith, we have peace with God through our Lord Jesus Christ.” (Romans 5:1).

March 11, 1998

I have already broken the last links I had with the AMORC Rosicrucian Order, sending back to them all the lessons I received during the last twenty years. I am also getting rid of all the books, magazines, tracts, tapes and garments received from Freemasonry, which local lodge I was the founder. I have also broken all ties and returned everything that connected me with mysticism, esotericism, spiritism and the other “isms” that kept me in darkness and a slave for all those years. It is a relief to know I do not have to become a member of any organization to receive “the gift of God, eternal life.” I do not need their “miraculous” teachings which are reserved for a few select, chosen or illuminated members. “There is a way which seemeth right unto a man, but the end thereof are the ways of death.” (Proverbs 114:12) Today I have the Word of God to assure me that I have eternal life. It is the Bible that tells me, talking about Jesus, “Thou hast the words of eternal life.” (John 6:68)

I am a new man. I have found the true Way to heaven: “Jesus saith unto him, I am the way, the truth and the life; no man cometh unto the Father, but by Me.” (John 14:6). My doubts have vanished and in their place I now have faith and have trusted in the Lord Jesus Christ and the great sacrifice He made, accepting it as the only way of salvation. I am guaranteed the forgiveness of my sins through the blood of Christ that was shed, once for all, on the cross. I have a sure entrance into heaven.

The Lord used the Internet to reach me and make me see everything He did for me. Today I am using the Internet to tell you that the same salvation is available to anyone who only trusts in Christ as their Savior. “For God so loved the world, that He gave His only begotten Son, that whosoever believeth in Him should not perish, but have everlasting life.” (John 3:16)