“O portão do esterco, reparou-o Malquias, filho de Recabe, regente de distrito de Bete-Querém” (Neemias 3:14).
Este portão nos lembra da necessidade de auto-julgamento. O portão do esterco era o lugar onde levavam a sujeira, para que a cidade não fosse contaminada. Paulo disse “Tenho também por perda todas as coisas… e as considero como escória [esterco], para que possa ganhar a Cristo“. Tudo o que parece tão valioso não passa de esterco e coisas sem valor, comparadas a Cristo. Malquias coloca ferrolhos e fechaduras naquela porta. Lemos que: “Tendo, portanto, estas promessas, amados, purifiquemo-nos a nós mesmos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus” (2 Coríntios 7:1).
Como crentes, não somos chamados não à imundície, mas à santidade prática. Podemos e devemos nos purificar, isto é, julgar a nós mesmos na presença de Deus e nos afastar de toda a pecaminosidade (pecado = eu faço do meu jeito, independência de Deus) e daquilo que contamina e entorpece nossas almas. “Foge, também, dos desejos da mocidade”(2 Timóteo 2:22). Esta é uma exortação necessária em um mundo onde as pessoas estão seguindo seus próprios desejos e apetites pecaminosos. “Tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 João 2:16). Mas que fique claro, tratar destas coisas é algo muito bom, mas não é isso que caracteriza um crente. “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gálatas 5:16).
Baseado nos escritos de Jim Hyland