Culturalmente Aceitável

“…invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas” (Marcos 7:13).

Esta afirmação, feita pelo Senhor enquanto esteve aqui na terra, foi uma repreensão aos fariseus por substituírem a Palavra de Deus pelo que eles se sentiam confortáveis ou pelo que achavam culturalmente aceitável para o seu tempo.
Dois mil anos depois, podemos ser acusados do mesmo pecado, insistindo que certa passagem da Escritura simplesmente reflete a cultura da época em que foi escrita e não serve para nosso tempo. É um truque simples e sutil, normalmente concebido para que não tenhamos de ser obedientes a alguma exortação ou declaração da Bíblia de que não gostamos. O resultado é que acabamos substituindo a vontade revelada de Deus por nossa cultura, com a qual nos sentimos confortáveis. Mas lembre-se: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16). 
Toda a Escritura é de Deus e toda a Escritura deve ser obedecida!

Não confiantes

Alguém disse bem: “Somos uma geração de não confiantes”. Somos ensinados a não aceitar nada sem provas sólidas ou a confiar em alguém, mesmo algo ou alguém conhecido, sem questionarmos sua integridade e ficarmos atentos em todos os momentos. Certamente, olhando por cima, isso parece ser um bom conselho em um tempo em que ninguém parece ser completamente honesto, e a integridade parece estar em falta. No entanto, pessoalmente, esse modo de pensar nos tornou uma geração totalmente paranoica e nervosa.
Quão bom é que há uma pessoa e um livro em que podemos confiar sem questionar. 
O rei Salomão nos lembra: “Confia no Senhor de todo o coração” (Provérbios 3:5). 
O escritor do Salmo 119 disse: “Confio na Tua Palavra” (Salmos 119:42). 
O escritor de Hebreus afirma: “É impossível que Deus minta” (Hebreus 6:18). 
Assim, podemos ter que ser vigilantes e cautelosos quando se trata de quem confiamos e do que lemos, exceto quando se trata da confiança no Senhor e na leitura de Sua Palavra. Nesse contexto, não queremos ser um “não confiante”, mas que possamos confiar de todo o nosso coração, e de toda a nossa alma, e de todo o nosso entendimento com todas as nossas forças.
Baseado nos escritos de Jim Hyland