A cova

“Eu entrei nas profundezas das águas, onde as correntes me inundam” (Salmos 69:2)

José é uma figura muito bonita do Senhor Jesus no Antigo Testamento. Nós lemos que quando seus irmãos desejaram mostrar seu ódio por ele “E tomaram-no e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela” (Gênesis 37:24). Depois, ele foi tirado daquele buraco e vendido para os ismaelitas por vinte moedas de prata.

No entanto, vemos que a figura é limitada quando lemos profeticamente do Senhor: “Puseste-me no mais profundo do abismo, em trevas e nas profundezas. Sobre mim pesa a tua cólera; tu me abateste com todas as tuas ondas (Selá)” (Salmo 88: 6-7).

Para José, o poço estava vazio, não havia água nele. Para o Senhor Jesus, figurativamente falando, a cova estava cheia… cheia do julgamento de um Deus santo contra o pecado… meus pecados… as ondas das quais lemos: “Todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim” (Salmo 42:7). Ele esgotou as águas do juízo. Aleluia!

Baseado nos textos de Jim Hyland