
“Será, pois, que, culpado sendo numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou.” (Levítico 5:5).
Você pode se surpreender por estarmos usando este versículo hoje, mas ele contém uma lição muito importante para nós. No Antigo Testamento, os filhos de Israel foram instruídos a oferecer certos sacrifícios, ou ofertas, ao Senhor. Um deles era a oferta pela transgressão, que encontramos em Levítico, capítulo 5. Essa oferta deveria ser feita quando alguém quebrasse um mandamento conhecido.
Não entraremos em detalhes sobre essa oferta, mas apenas observaremos que, quando o homem se mostrou culpado, teve que admitir que havia pecado “naquela coisa”. Ele não podia dizer, de forma geral: “Sou um pecador”, nem podia dizer: “Bem, outros também pecaram”. Ele não podia culpar os outros pelo que havia acontecido. O assunto dizia respeito a ele, e somente a ele, e ele tinha que confessar exatamente o pecado que havia cometido.
Isso costuma ser difícil de fazer, pois nenhum de nós quer admitir que está errado. Inventamos todas as desculpas possíveis para evitar dizer: “Eu estava errado por… “. Esse problema se agravou neste mundo nos últimos anos, de modo que as pessoas que erram se defendem, culpam os outros e até mentem para evitar ter que admitir que estão erradas.
Podemos conseguir escapar impunes disso com outros, mas diante de Deus, somente a confissão dos nossos pecados trará perdão. Quando somos salvos, não podemos confessar todos os nossos pecados, pois nos esquecemos da maioria deles; o Senhor os conhece, “e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1:7). Mas se pecarmos depois de salvos, precisamos confessá-lo para que o Senhor nos perdoe e nos restaure à feliz comunhão com Ele. O rei Davi passou por essa experiência e teve que dizer: “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim” (Salmo 32:3-4). Finalmente, ele diz: “Confessei-te o meu pecado… e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (v. 5).
Ficar em silêncio e não confessar o pecado só resultou na mão do Senhor sobre ele, pois o Senhor queria que ele confessasse. Quando ele confessa finalmente o pecado, o perdão é imediato. Lembremo-nos desta importante lição.
Bill Prost
