“… Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (1 Coríntios 5:7).
Quando os israelitas guardavam a Páscoa, eles provavelmente não percebiam o significado completo dela. Sim, eles sabiam que se colocassem o sangue na porta, eles estariam seguros lá dentro, e os primogênitos naquela casa não seriam mortos. Mais tarde, quando o Senhor lhes deu a lei por meio de Moisés, eles aprenderam a importância dos sacrifícios nos quais o sangue era derramado. No entanto, a importância completa da Páscoa não foi revelada até o Novo Testamento.
Como vemos em nosso versículo de hoje, o apóstolo Paulo poderia lembrar aqueles em Corinto que “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”. Isso mostra que a Páscoa era uma figura do sacrifício do Senhor Jesus, pois Ele era o verdadeiro Cordeiro de Deus. Quando João Batista viu o Senhor Jesus pela primeira vez, Ele disse por inspiração: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Todos aqueles cordeiros que eram oferecidos todos os anos quando a Páscoa era celebrada não podiam tirar o pecado permanentemente; antes, apontavam para o Senhor Jesus, que era a verdadeira Páscoa.
A história nos conta que na época em que o Senhor Jesus esteve aqui na terra, a população da cidade de Jerusalém era de cerca de 55.000 pessoas. No entanto, estima-se que na época da Páscoa, havia cerca de 180.000 pessoas na cidade. Elas vinham de muitas áreas ao redor de Jerusalém para celebrar a Páscoa lá. Você consegue imaginar esse número de pessoas extras na cidade? Eles não tinham hotéis e outras acomodações do jeito que temos hoje, e mesmo hoje, mais de 100.000 pessoas extras entrando em uma cidade desse tamanho causariam muitos problemas — água, lugares para ficar, banheiros, coleta de lixo, etc. Você pode imaginar e sentir o cheiro! De alguma forma, todos eles tinham que encontrar lugares para dormir à noite e comida para comer.
Você consegue imaginar o número de cordeiros que eram abatidos todo ano naquela época? Cada família teria um cordeiro, então milhares teriam sido sacrificados. As vielas estreitas daquela cidade estariam lotadas de cordeiros sendo conduzidos. No entanto, esses sacrifícios “nunca podem tirar pecados” (Hebreus 10:11). Mas o Senhor Jesus, “tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hebreus 10:12 ARA). A obra foi feita, e Deus estava completamente satisfeito. Seu Filho era a verdadeira Páscoa.
Bill Prost