“E eis que saíam águas por debaixo do umbral da casa… águas que me davam pelos artelhos [ou: pelos tornozelos]. E mediu mais mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos. E mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar… águas que se deviam passar a nado.”
Ezequiel recebeu uma visão profética do templo milenial [o templo de Jerusalém durante o milênio], de onde nosso Senhor Jesus reinará sobre toda a terra. Nesse tempo “a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar”. Mas a visão desse cenário futuro de bênção não fica prejudicada se nos lembrarmos que, para nós hoje, essas águas são uma figura da graça abundante de Deus para com os Seus. Nosso Senhor disse à mulher samaritana que “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”, e Seu convite gracioso para todos é: “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas”, “e quem quiser, tome de graça da água da vida”. E quando nos achegamos a Ele e seguimos com Ele, aprendemos que “onde o pecado abundou, superabundou a graça”. Enquanto “crescemos na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo”, aprendemos que Sua graça é totalmente suficiente, “um rio, que eu não podia atravessar… águas que se deviam passar a nado”.
“Rios de água viva” correm
Da Pessoa de nosso Senhor;
“Águas para se nadar”, profundidade incalculável,
Saem da Palavra viva.
Ezequiel 47: 1-5 ~ Isaías 11: 9 ~ João 4:14 ~ Isaías 55: 1 ~ Apocalipse 22:17 ~ Romanos 5:20 ~ 2 Pedro 3:18