“Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas.” [1]
“Nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal” [2]. Assim “tu, porém, fala o que convém à sã doutrina” [3], e “irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão, e julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” [4] Está escrito que “os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades” [5], e “o mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto” [6]. “O que anda tagarelando revela o segredo; não te intrometas com o que lisonjeia com os seus lábios” [7]. Por outro lado, “o coração do sábio instrui a sua boca, e aumenta o ensino dos seus lábios” [8]. Mesmo assim, é bom para nós lembrarmos que “o que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias” [9], e que “a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” [10]. Assim “a vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” [11].
Palavras são como flechas disparadas,
Com poder para arruinar e matar;
Não há como fazê-las voltar;
Sua dor e mágoa continuam avançando até o alvo.
[1] Tiago 3:5; [2] Tiago 3:8; [3] Tito 2:1; [4] Tiago 4:11-12; [5] Provérbios 10:32; [6] Provérbios 11:13; [7] Provérbios 20:19; [8] Provérbios 16:23; [9] Provérbios 21:23; [10] Provérbios 15:1; [11] Colossenses 4:6