“Até que refresque o dia, e fujam as sombras.” [1]
Muitas têm sido as sombras que caíram nos caminhos dos queridos filhos de Deus enquanto viajamos por um mundo que rejeitou a Cristo. As sombras da dor, da perseguição, da separação, da incompreensão, das esperanças arruinadas, do cansaço, da privação, da tristeza, e a “sombra da morte” [2]. Mas um dia desses as sombras fugirão, e conheceremos por vista, assim como agora nós conhecemos pela fé, “que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” [3]. Assim como João em Patmos, ouviremos uma voz dizer: “Sobe aqui” [4], na “vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e… nossa reunião com ele” [5], “e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” [6]. “Até que refresque o dia” [1], confiemos e sirvamos alegremente a Ele, seguindo “mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações” [7]. “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz” [8].
Por muito tempo tem sido noite,
Com suas sombras e seus ruídos,
Mas logo Ele virá, Aquele que é a Luz,
E a glória então brilhará ao redor.
[1] Cantares de Salomão 4:6; [2] Salmo 23:4; [3] Romanos 8:18; [4] Apocalipse 4:1; [5] 2 Tessalonicenses 2:1; [6] Apocalipse 21:4; [7] 2 Pedro 1:19; [8] Romanos 13:12