“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” [1]
O tão aguardado Messias e Rei tinha vindo a Israel, “aquele que é nascido rei dos judeus” [2]. Após Seu batismo por João, quando Deus tinha falado dos céus, declarando que “este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” [3], e depois de ter sido “conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” [4], sobre quem Ele saiu completamente vitorioso, “começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” [5]. O Rei estava ali, pronto para estabelecer Seu reino. Tristemente, “veio para o que era seu, e os seus não o receberam” [6]. Apenas quando Ele voltar “então se assentará no trono da sua glória” [7]. Mas quando Ele anunciou que “é chegado o reino dos céus” [5], Ele também anunciou, no Sermão da Montanha, a constituição e os princípios do reino. Um desses princípios é: “Bem-aventurados os pobres de espírito” [1]. Isto é sempre verdade, em qualquer época, e é verdade para nós hoje. “Assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” [8]. Sempre, “perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito” [9].
Sendo humildes e contritos diante dEle
Sempre para nós haverá bênçãos;
Ele se deleita quando nEle confiamos
E descansamos nEle quando Ele diz.
[1] Mateus 5:3; [2] Mateus 2:2; [3] Mateus 3:17; [4] Mateus 4:1; [5] Mateus 4:17; [6] João 1:11; [7] Mateus 25:31; [8] Isaías 57:15; [9] Salmos 34:18