“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” [1]
Nosso versículo não diz que nosso Senhor Jesus Cristo “em tudo foi tentado, mas sem pecar“, mas sim, diz: “sem pecado”. N’Ele não havia o pecado, diferente de nós. Deus tem grande cuidado em Sua Palavra ao nos falar sobre a pureza absoluta e a impecabilidade de Seu Filho. Não apenas nosso Senhor não peca, como Ele não poderia pecar, “porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” [2] a fazer o mal. Pode-se argumentar que, por nosso Senhor ser tanto Deus como homem, seu lado humano poderia pecar embora o lado divino não pudesse. Mas não podemos separar assim a natureza do nosso Senhor, pois Ele é “Deus [que] se manifestou em carne” [3]. A lei não poderia salvar ou libertar do pecado, mas “Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” [4]. Quando o ouro é refinado ou testado pelo fogo, as impurezas emergem, mas quando o ouro puro é testado, não surgem impurezas. Assim foi com nosso Senhor em Suas tentações, e agora Ele “se compadece das nossas fraquezas… Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” [5] .
Um sumo sacerdote que se compadece de todas as nossas necessidades,
Cheio de misericórdia e graça,
Ele nos pede para lá com Ele se encontrar,
Onde a graça Ele nos dá, e ainda mais.
[1] Hebreus 4:15; [2] Tiago 1:13; [3] 1 Timóteo 3:16; [4] Romanos 8:3; [5] Hebreus 4:16