“E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades” [1]
Quanto mais perto o cristão andar em comunhão com o Senhor, mais consciente ele é de sua própria pecaminosidade e de seus pecados. Que grande alegria nos traz, então, ter a Palavra de Deus que nos diz: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro” [2]. E, bendito seja Deus, esse perfeito perdão é assegurado pelo sacrifício perfeito, e feito de uma vez por todas, de nosso Senhor Jesus Cristo, “em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” [3]. Não por esforço, nem por uma imaginada justiça própria, nem por ordenanças, nem por ser membro de uma igreja, mas “segundo as riquezas da sua graça” é que temos “a remissão das ofensas” [3], o perdão dos pecados. “Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados” [4]. E embora nós, como cristãos, precisemos lidar constantemente com o assunto do pecado em nossas vidas, julgando-o em nós mesmos durante nosso andar neste mundo, ainda assim a condenação do pecado se foi para sempre para o crente em Cristo. “Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado” [5], porque Cristo “levou ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” [6], como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” [7].
De meus pecados livre e perdoado,
Embora ainda em minha mente apareçam;
Sim, apagados e levados embora para sempre
Pelo sangue do tão querido Filho de Deus.
[1] Hebreus 10:17; [2] Isaías 43:25; [3] Efésios 1:7; [4] 1 João 2:12; [5] Romanos 4:8; [6] 1 Pedro 2:24; [7] João 1:29