“O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más.” [1]
O cristão que deseja agradar e honrar o Senhor deve ponderar suas palavras, pois “na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio” [2]. “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras” [3]. Assim “rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas” [4], lembrando-se que “a voz do tolo [vem] da multidão das palavras” [5]. Portanto, “a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” [6], e “se procedeste loucamente, exaltando-te, e se planejaste o mal, leva a mão à boca” [7]. “Porventura o homem falador será justificado?” [8] “O que possui o conhecimento guarda as suas palavras, e o homem de entendimento é de precioso espírito” [9]. Devemos ter certeza de que nossa fala é “boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” [10], e não é composta de “nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças” [11]. Portanto, “estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” [12].
Nosso falar mostra aos outros o que somos,
E o que está dentro de nosso coração,
Logo, “a vossa palavra seja sempre agradável”,
Para que dela bênção provenha.
[1] Provérbios 15:28; [2] Provérbios 10:19; [3] Eclesiastes 5:2; [4] 2 Timóteo 2:23; [5] Eclesiastes 5:3; [6] Colossenses 4:6; [7] Provérbios 30:32; [8] Jó 11:2; [9] Provérbios 17:27; [10] Efésios 4:29; [11] Efésios 5:4; [12] 1 Pedro 3:15