“E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” [1]
Há, para o filho de Deus, “o presente”, e muitas vezes este não é “de gozo, senão de tristeza” [1], enquanto passamos por “várias tentações” [2] e pela “ardente prova que vem sobre vós para vos tentar” [3]. “O trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar” [4] carrega consigo um peso de tristeza e cansaço, e por um tempo nos esquecemos que “tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus” [5]. Mas nosso Pai amável não opera em nossas vidas simplesmente para o benefício presente e facilidades. Ele olha para o “depois” [1], tanto nesta vida quanto na eternidade. Enquanto nos permitirmos ser “exercitados” [1] por todas as circunstâncias da vida, nossas provações nos renderão o “fruto pacífico de justiça” [1]. Assim, Deus te conduz “para te humilhar, e para te provar, para no fim te fazer bem” [6], e “para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo” [7].
Não conhecemos o porquê de nossas provações,
Nem como podem operar para o nosso bem,
Mas Ele vê o objetivo de nossas provas,
Para a Cristo nos fazer mais semelhantes.
[1] Hebreus 12:11; [2] 1 Pedro 1:6; [3] 1 Pedro 4:12; [4] Eclesiastes 3:10; [5] 2 Coríntios 4:15; [6] Deuteronômio 8:16; [7] 1 Pedro 1:7