“Persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.” [1]
Mais cedo ou mais tarde o cristão acaba entrando em uma situação em que deve escolher entre “agradar a homens” [1] ou “agradar àquele que o alistou para a guerra” [2]. Não há nada de errado em agradar aos homens, desde que não entre em conflito com agradar ao Senhor. “Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar” [3], e “cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação” [4]. Mas isso é uma coisa muito diferente de amar “mais a glória (louvor) dos homens do que a glória (louvor) de Deus” [5]. Os escravos cristãos eram exortados (e essa exortação vale para todos nós) a obedecer seus mestres, “não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens” [6]. Agora, “os homens te louvarão, quando fizeres bem a ti mesmo” [7], mas o louvor de Deus vem agora, em Suas bênçãos para nós, e quando estivermos diante d’Ele em Sua vinda, pois “então cada um receberá de Deus o louvor” [8]. Portanto, “não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” [9]. Nosso Senhor disse: “Se alguém me servir, meu Pai o honrará” [10]. Tal vida e serviço O agradará e honrará, e será “sacrifício agradável e aprazível a Deus” [11].
Não a homens, mas a Deus, agradar e servir,
Que Seu nome possa ser honrado;
Assim nossos trabalhos O agradarão,
Pelo tempo e a eternidade.
[1] Gálatas 1:10; [2] 2 Timóteo 2:4; [3] 1 Coríntios 10:33; [4] Romanos 15:2; [5] João 12:43; [6] Colossenses 3:22‑23; [7] Salmo 49:18; [8] 1 Coríntios 4:5; [9] Filipenses 2:4; [10] João 12:26; [11] Filipenses 4:18