Conforto das Escrituras para a Segunda-Feira

“Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.” [1]

É muitas vezes verdade que é “em muita prova de tribulação” que o cristão vê que sua alegria no Senhor alcança o mais alto nível. Assim como Paulo testificou: “Fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos. Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos” [2], e “como castigados, e não mortos; como contristados, mas sempre alegres” [3], vemos nossa alegria n’Ele aumentar por causa de Sua misericórdia e fidelidade para conosco na hora da provação. Com o salmista podemos dizer: “Amo ao SENHOR, porque ele ouviu a minha voz e a minha súplica… Encontrei aperto e tristeza. Então invoquei o nome do Senhor, dizendo: Ó Senhor, livra a minha alma. Piedoso é o Senhor e justo; o nosso Deus tem misericórdia… fui abatido, mas ele me livrou” [4, 5]. Foi quando o salmista se viu “lamentando por causa da opressão do inimigo” [6] que ele falou de “Deus, que é a minha grande alegria” [7]. Quando as suas circunstâncias não lhe derem espaço para se alegrar, então lembre-se que “a alegria do Senhor é a vossa força” [8].

Quando tudo ao redor fica obscuro,
E as nuvens ofuscam o sol,
Lembre-se que Deus em Sua misericórdia
Dará ajuda necessária para os Seus.

[1] 2 Coríntios 8:2; [2] 2 Coríntios 1:8‑9; [3] 2 Coríntios 6:9-10; [4] Salmo 116:1; [5] Salmo 116:4-6; [6] Salmo 43:2; [7] Salmo 43:4; [8] Neemias 8:10