Sem dúvida vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria. (Jó 12:2)
Jó falou as palavras acima aos seus três amigos, que “tinham combinado para virem condoer-se dele e consolá-lo”, nesse grande tempo de angústia, dor e sofrimento. Cada um dos três contou a Jó o porquê de ele estar sofrendo, o porquê que Deus tinha permitido que suas aflições viessem, e o que Jó deveria fazer para encontrar alívio e ajuda, embora nenhum deles jamais tivesse experimentado circunstâncias parecidas. Não é de admirar que Jó tenha dito a eles que “vós, porém, sois forjadores de mentiras, e vós todos, médicos que não valem nada” e “todos vós sois consoladores molestos [ou miseráveis]”. Mas, não somos nós muitas vezes culpados da mesma coisa que os amigos de Jó? Não nos colocamos a nós mesmos como sendo sábios em situações sobre as quais não temos qualquer conhecimento pessoal? A Palavra de Deus nos diz: “Não julgueis pela aparência mas julgai segundo o reto juízo”. Isso nos impedirá de julgar precipitada ou injustamente os outros, sem conhecermos algo do contexto de suas circunstâncias ou do exercício de seus corações. “Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim”, “olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.”
Parece que meu amigo está agora se afastando,
E que seu caminho não é correto.
Mas o que sei eu de suas mágoas,
E das lágrimas que derramou em sua condição?
Jó 2:1 ~ Jó 13:4 ~ João 7:24 ~ Salmos 131:1 ~ Gálatas 6:1