“Tendo vos despojado quanto ao trato passado do velho homem que se corrompe de acordo com as concupiscências do engano” [1]
Às vezes é difícil para nós percebermos que as características que compõem o “velho homem”, do qual já nos despojamos quando recebemos Cristo como nosso Salvador, mas que ainda se manifestam no cristão por meio da carne*, “se corrompe pelas concupiscências do engano”, e lembrarmos que “em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem” [2]. A “carne” em um cristão não é diferente da carne em uma pessoa não salva. “O que é nascido da carne é carne” [3] e nunca pode ser feito de outra forma. E embora seja uma bendita verdade que “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” [4], junto com essa nova natureza ainda há em nós a “carne”, em que “não habita bem algum” [2]. Mas o “velho homem” foi condenado na cruz de Cristo. “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado” [5], de modo que agora nos é dito: “Considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” [6]. “Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne” [7], e “revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” [8].
A carne e o Espírito lutam
Para controlar minha vida a cada dia;
Mas quando tudo é entregue a Jesus,
O Espírito conduz em Seu caminho.
[1] Efésios 4:22 (Darby); [2] Romanos 7:18; [3] João 3: 6; [4] 2 Coríntios 5:17; [5] Romanos 6: 6; [6] Romanos 6:11; [7] Gálatas 5:16; [8] Romanos 13:14
{* Para entender a diferença entre o “velho homem” e a “carne”, acesse: https://definicoesdoutrinais.blogspot.com/2017/09/velho-homem-o.html }