“Senhor, na angústia te buscaram; quando lhes sobreveio a tua correção, derramaram-se em oração” [1]
Não é triste que tantos cristãos têm que ser forçados a orar? Enquanto as coisas vão bem e não há qualquer pressão ou problema especial, quão facilmente nos esquecemos de “perseverar na oração, velando nela com ações de graças” [2]. Muitos são aqueles que, na prosperidade e saúde, “se rebelaram contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo, eis que lhes abateu o coração com trabalho; tropeçaram, e não houve quem os ajudasse. Então clamaram ao Senhor na sua tribulação, e ele os livrou das suas angústias” [3]. Quão gracioso é o Senhor por lidar assim com Seu povo, mesmo após termos negligenciado a Ele e a Sua Palavra, trazendo problemas sobre nós mesmos. Mas Ele “não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniquidades. Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua benignidade para com os que o temem” [4]. É perigoso para o cristão andar longe do Senhor e negligenciar a oração. “Guarda-te que… depois de teres comido e estares farto, depois de teres edificado boas casas… depois de se multiplicar tudo quanto tens”, que então não “te esqueças do Senhor teu Deus” [5].
Quando tudo vai bem com o cristão,
Ele pode não ver necessidade de orar,
Mas quando vêm as dificuldades e problemas,
Então outra maneira não há.
[1] Isaías 26:16; [2] Colossenses 4:2; [3] Salmo 107:11‑13; [4] Salmo 103:10‑11; [5] Deuteronômio 8:11‑14