“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” [1]
Poderia nosso versículo ser verdade sobre algum de nós, assim como foi sobre Israel quando Isaías (29:13) o escreveu e quando nosso Senhor o citou aos judeus nos dias em que Ele esteve na terra? Vivemos em um dia em que há muita confissão dos lábios, mas pouco andar realmente com Deus. O “igrejismo” tomou o lugar do Cristianismo em muitos lugares. O nome do Senhor é muitas vezes ouvido, mas a manifestação Dele na vida é muito pouco vista, pois “dizem e não fazem” [2]. Tais “confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras” [3]. Seguramente, “meus irmãos, não convém que isto se faça assim” [4]. Nós que conhecemos o Salvador “já recebemos misericórdia… [e devemos estar] rejeitando as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus” [5]. Que não sejamos como os que “ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza” [6]. Assim “sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” [7].
Professar conhecer o Senhor Jesus,
E ainda assim viver para o tempo e para os homens,
O que isso implicará quando virmos
Aquele cujo sangue nos redimiu do pecado?
[1] Mateus 15:8; [2] Mateus 23:3; [3] Tito 1:16; [4] Tiago 3:10; [5] 2 Coríntios 4:1‑2 (Almeida Atualizada); [6] Ezequiel 33:31; [7] Tiago 1:22