(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Aqui temos outro capítulo de natureza profética. Antes de morrer Jacó abençoa todos os seus filhos, e isto se revela como uma profecia do futuro da nação de Israel.
Nestas últimas palavras de Jacó a seus filhos, toda a história do povo de Israel se encontra estabelecida e resumida aqui com antecedência. Sob o governo dos juízes e reis, Israel se corrompeu como Rúben (capítulo 35:22); ele abandonou o Senhor para ir atrás de ídolos.
Depois, como Simeão e Levi no capítulo 34, a violência é manifestada na rejeição dos profetas e do próprio Messias, provocando a dispersão do povo judeu entre as nações. Nestas três tribos vemos novamente, corrupção (Rúben) leva a violência (Simeão e Levi) assim como em vimos em Gênesis 6:11. Cristo é representado por Judá, sua tribo de nascimento. A ela pertence o domínio e o cetro do reino. Essa parte é muito importante, versículos 8 a 12. Era na tribo de Judá que nasceria o amado Filho de Deus. Pare alguns minutos para ler algumas referências a este Bendito nas escrituras do Antigo Testamento. Salmo 60:7, Números 24:17, Ezequiel 21:27, Zacarias 6:12-13. E bem no começo da Palavra de Deus, Gênesis 3:15.
Depois disso encontramos Israel disperso sob o juízo de Deus, em atividades comerciais e, ao mesmo tempo, odiado pelas nações. O período atual é personificado por Zebulom e Issacar. Quanto a Dã, ele representa o Anticristo, um judeu que em um futuro próximo será recebido por Israel como seu Messias. “Uma serpente junto ao caminho”, a terrível figura do poder satânico que então operará sem restrições. Diante dessa perspectiva aterrorizante, o fiel remanescente só poderá contar com a libertação do alto: ” A tua salvação espero, ó SENHOR!” (versículo 18). Esta esperança é o tema dos Salmos 130 e 131.
E nós, estamos esperando ao Senhor?
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.