(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
O grande José poderia se envergonhar desta família de simples pastores que haviam vindo mendigar trigo porque estavam com fome, esses estrangeiros suspeitos de serem espiões e ladrões. Se alguém pensar assim, realmente não o conhece. Antes reconhece a todos como seus irmãos. Para Faraó basta que sejam irmãos de José, para que a glória do salvador do Egito se projete sobre eles. Eles são assentados no “melhor da terra” e os mais capazes serão os maiorais sobre o gado real. Nisto também reconhecemos ao Senhor Jesus novamente. Ele não tem vergonha de nos chamar Seus irmãos (Hebreus 2:11). E é por causa dEle que Deus nos recebe com graça, somos aceitos no amado (Efésios 1:6).
José está no total controle do Egito. Quanto deviam amar José. Esta parte da história é uma figura do futuro, do reino de 1000 anos do Senhor Jesus. A terra prosperará e ficará em paz. Vale a pena ler sobre o milênio no Salmo 72:1-9 e Isaías 11:4-9.
José apresenta seu pai Jacó a Faraó. Que cena tocante e cheia de beleza! Um pobre ancião curvado sobre sua vara abençoa o poderoso monarca. De acordo com os padrões de Deus, o homem de Deus é o mais excelente dos dois (Hebreus 7:7).
Normalmente, quanto maior a posição de um homem, mais altivo e distante ele é, mas em José, sua glória não diminui de modo algum o terno cuidado com que trata seus irmãos e suas famílias. Os suprimentos que ele distribui são medidos “segundo o número de crianças” (versículo 12 – pequeninos, “little ones” – versão Darby). Esta é uma figura maravilhosa do nosso relacionamento com Cristo e tudo o que flui dela. Aqui a melhor parte é nossa (versículo 11). Nossa fé pode faltar, mas nunca Sua graça fiel.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.