(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Deus estava permitindo que a fome ficasse pior. Os irmãos tomados pela culpa nem imaginavam que José conhecia suas consciências culpadas (veja Gênesis 42:21-23). Eles pensavam dele como sendo um homem de dura cerviz (como eles próprios tinham sido muitos anos antes). Mas José não tinha nada para eles além de amor em seu coração. Quão pouco entendemos o amor do Senhor por nós quando Ele permite que passemos por tristezas e dificuldades. Os irmãos de José estão cheios de temor. Este é um sinal de suas consciências culpadas. Eles devem voltar a José e dar explicações sobre o dinheiro que encontraram em seus sacos.
Como serão recebidos? Não nos afastemos do Senhor quando tivermos um peso em nossa consciência. Vamos direto a Ele e confessamos tudo. O versículo 8 traz a cada pecador o caminho a seguir: levante-se, vá e viva (compare Lucas 15:18). Os homens convenceram seu pai a deixar Benjamin ir com eles e, finalmente, eles partem levando um presente: os mais preciosos frutos na terra (versículo 11). Mas o poderoso José, cujos armazéns estão cheios, precisa de alguma coisa? Ele estava interessado em seus corações. (Repare no contraste daquilo que José enviou como presente – Gênesis 45:20-23).
O homem sempre teve a pretensão de levar algo para Deus. Mas de Sua parte tudo é um dom gratuito, tudo é graça. Ele não pode aceitar qualquer coisa que o melhor homem possa fazer. Mel, especiarias, nozes e amêndoas são produtos de luxo (repare, não falta o supérfluo [rico estou e de nada tenho falta – Apocalipse 3:17], falta alimento – versículo 1 – é gravíssima a fome de alimento espiritual), não são bons para nutrir aqueles que não têm “alimento”. O que nossos corações precisam é de alimento celestial, alimento do alto, o único que pode satisfazer a fome de nossas almas. O mundo nos oferecerá iguarias, mas o Senhor Jesus, o verdadeiro José, é o único que pode nos dar alimento da pátria celestial, apresentando-Se aos nossos corações.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.