(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Às vezes a diferença entre a vida de um crente meio comprometido e outro totalmente comprometido é tão grande quanto o contraste entre a vida de um incrédulo e um crente. Não nos esqueçamos disto. Para alguns, basta saber da salvação, para outros, andar em comunhão constante e aprender do Pai é a melhor parte (Lucas 10:41).
Depois dos acontecimentos vergonhosos que ocorreram em sua família, Jacó está perturbado e desanimado (Gênesis 34:30). Mas Deus não está disposto a deixá-lo nesta condição e se dirige a ele mais uma vez: “Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus”. Betel, a casa de Deus, é o lugar da Sua presença.
Essa mesma voz divina convida o cristão a cada primeiro dia da semana a deixar suas ocupações com assuntos terrenos para ir ao lugar onde o Senhor prometeu que estaria e adorá-Lo em espírito e em verdade.
Mas antes de poder obedecer, Jacó sabe bem, uma coisa é essencial. Objetos escondidos nas suas tendas não são adequados para a santa presença de Deus; os ídolos de Labão ainda estão na tenda de Raquel. O que Deus estava fazendo a Jacó começava a afetá-lo. Sua consciência está começando a funcionar. “Tirai”, Ele diz. Nunca crescemos em nossas almas até que também “tiremos” as coisas com que talvez tenhamos vivido que não são agradáveis ao Senhor. Quando somos descuidados, nem mesmo percebemos que elas estão ali! Esses “deuses estranhos” que foram tolerados por um longo tempo devem ser expulsos quando ele aparece diante do Deus. Só depois disso Jacó pode subir até Betel, um lugar que ele agora deixou de encontrar “terrível”. Mais uma vez ele precisa ser lembrado de seu nome que foi mudado. Ele edifica um altar, lembra com gratidão as bênçãos que recebeu e ouve de Deus a confirmação de todas as Suas promessas. Quando é julgado e abandonado o que é incompatível com seu serviço, muitas bênçãos de grande preço são amontoadas sobre o adorador na presença de Deus (Oséias 14:8).
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.