(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Uma praga “gravíssima” cai agora sobre o gado. Deus poupa os rebanhos de Israel, pois serão necessários para fornecer cordeiros para a Páscoa, e depois para outros sacrifícios. Em seguida, sarna explode nos homens e nos animais. O coração do rei permanece endurecido, embora – observe a expressão – foi em seu coração que o Senhor está enviando todas estas pragas (versículo 14). Como explicar esta fúria de Faraó contra Israel? Satanás sabe que deste povo um dia deve nascer o Messias que, maior do que Moisés, virá para libertar os homens de seu jugo e será seu vencedor. Então, ele mantém Israel em cativeiro o maior tempo possível. Mas esta obstinação só consegue demonstrar ainda mais o poder de Deus e declarar o Seu nome em toda a terra (versículo 16 citado em Romanos 9:17).
Colocado na presença do poder de Deus, mas também a Sua misericórdia que tirou as rãs, os piolhos e os enxames de moscas… o orgulhoso Faraó endurecendo deliberadamente seu coração cada vez mais e recusa a se arrepender.
Quantas pessoas endurecem seu coração na presença do maior de todos os milagres da graça: o Filho de Deus morrendo pela salvação da humanidade perdida!
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.
Comentários de L. M. Grant sobre as pragas
Praga no. 5 – Doença nos rebanhos (versículos 1 a 7).
Novamente o Senhor pede para que Moisés repita seu pedido a Faraó para deixar o povo ir. Desta vez, Ele adverte que caso Faraó recuse, enviará uma pestilência gravíssima sobre todos os rebanhos do Egito, uma doença que levaria a morte, mas Israel seria imune a ela. A lição destacada aqui refere-se que a ganância egoísta do homem eventualmente destrói aquelas coisas que são necessárias para servir a seus interesses. Por exemplo, os homens recorrem a greves, manifestações por direitos civis, etc., para exigir o que eles chamam de seus próprios direitos, mas eles sempre se tornam os perdedores. O versículo 6 nos diz que “todo o gado do Egito morreu”. No entanto, o versículo 19 indica que havia gado no Egito na época da sétima praga. A resposta pode ser que a palavra “todos” no versículo 6 não pretende ser absoluta, mas usada em sentido geral, ou então outros animais poderiam ter sido trazidos depois da quinta praga. Faraó mandou ver para descobrir que nenhum dos animais dos israelitas foram afetados, mas apesar disso endureceu seu coração contra o Senhor.
Praga no. 6 – Sarna (versículos 8 a 12)
Neste caso, não houve aviso. O Senhor ordenou a Moisés que tirasse cinzas de um forno em suas mãos e sob o olhar de Faraó as espalhasse para o céu, evidentemente jogando-as para cima, para que o vento as dispersasse em todas as direções. Ao fazer isso, as cinzas tornaram-se uma poeira fina, trazendo consigo uma infecção tal que produzia úlceras nas pessoas e animais.
Os mágicos não fizeram nenhuma tentativa de imitar este milagre, porque eles próprios foram atingidos e provavelmente não queriam ter mais sobre eles! Esta praga mostra a corrupção moral pessoal que resulta da resistência à verdade da Palavra de Deus. Mas mesmo isso não persuadiu Faraó a se arrepender de seu estado de obstinação ao recusar a Palavra de Deus para deixar Seu povo ir.