Dois Professores Um Destino | Two Teachers One Destiny

Dois Professores Um Destino | Two Teachers One Destin

Português

Na década de sessenta, quando eu era um professor de Arte Industrial em uma grande Escola Distrital em uma cidade do Texas, costumava trabalhar em serviços de construção durante os meses de verão. Com frequência era contratado por particulares para fazer pequenos serviços que os empreiteiros do ramo não se esforçavam para pegar. Uma certa ocasião em um quente dia de verão, uma senhora me contratou para fazer alguns reparos em seu ar condicionado. Para poder fazer o serviço, era preciso uma chave de fendas bem curta (a qual eu não possuía) a fim de remover a tampa.

Na loja

Quando pagava pela ferramenta, um colega, também professor, entrou na loja. Balbuciei uma oração silenciosa endereçada à glória para que pudesse ter uma oportunidade de apresentar o evangelho para meu colega. Ao cumprimentar meu amigo e colega professor, por algum motivo o nome do Senhor foi mencionado. O Senhor havia respondido minha oração quase que imediatamente. Assim que o Senhor foi mencionado meu amigo disse: “Deixe-me contar a você como Deus me salvou gloriosamente há três anos.” Para meu deleite aqui está o que ele me contou:

Eu não iria

“Minha esposa, Betty, e eu não frequentamos nenhuma igreja nos vinte anos de nosso casamento. Mas um de nossos amigos nos convidou para algumas reuniões especiais onde o Evangelho seria pregado. Não dei muita atenção ao que estava sendo falado; mas aparentemente Betty estava atenta. Quando o homem que pregava convidou aqueles que desejassem aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal para que fossem à frente, Betty me disse, ‘Vamos!’ Eu disse a ela que ela poderia ir mas que eu não iria.

Estarei sendo um tropeço para Betty?

Enquanto minha esposa estava na frente, lembrei-me de um versículo da Bíblia, que havia escutado quando minha mãe costumava ler para nós. Era o versículo que dizia que seria melhor para alguém que uma pedra de moinho lhe fosse amarrada no pescoço e lançado no mar do que vir a servir de tropeço para um pequenino que quisesse crer no Senhor. O pensamento que me veio foi, ‘E se eu estiver servindo de tropeço para Betty!’ Este pensamento realmente me preocupou e trouxe à minha alma um real sentimento de culpa. Achei que deveria também ir à frente, mas não o fiz. Grudei no encosto do banco da frente com tamanha força que os nódulos de meus dedos ficaram brancos.

Uma obra terminada

A reunião terminou, mas meu sentimento de culpa não passou. Estava tão profundamente abalado que achei que acabaria ficando louco. Minha intranquilidade era tão intensa que até mesmo na sala de aula, quando um aluno fazia uma pergunta, eu não me lembrava do que havia perguntado. Meu sentimento de culpa continuou por cerca de três semanas. Num Sábado de manhã eu estava pintando a garagem da casa de uma senhora e orando. Pintando e orando eu verdadeiramente buscava paz. De repente, enquanto orava, em minha alma raiou o pensamento: ‘Jesus já fez tudo’. A obra consumada de Cristo tomava conta de minha alma e finalmente eu tinha paz.

Um testemunho

Aquilo havia acontecido, conforme me disse, três anos antes de me relatar o fato. Ele continuava seguindo alegremente em sua recém descoberta fé no Senhor Jesus Cristo. Após o início das aulas naquele outono, assim que terminou uma reunião dos professores de Artes Industriais, estávamos, eu e ele, conversando. Vários de nossos colegas chegaram perto e ele lhes falou abertamente, dizendo, “Estávamos conversando sobre como é maravilhoso ser Cristão.”

Um destino

Seria maravilhoso ter mantido contato com ele para saber que caminho tomou, mas naquele distrito escolar com mais de dez mil empregados eu nunca mais tive muito contato com ele depois daquela reunião de professores a que me referi. Mas tenho certeza de que logo estaremos juntos. Na casa do Pai nas alturas.


English

Back in the 1960’s, when I was an Industrial Arts teacher in a large metropolitan School District in Texas, it was my usual practice to work at some sort of construction job during the summer months. It was often my lot to be employed by individuals for small jobs that contractors regularly in the business would not solicit. On one occasion one hot summer day, a lady hired me to do some work on her air conditioner. In order to do the work, a very short screwdriver (which I did not own) was needed to remove the cover.

At the store

As the purchase price of the tool was being paid, a fellow teacher entered the store. A silent prayer was whisked up to glory that an opportunity might occur by which the gospel could be presented to my colleague. In greeting my friend and fellow teacher the Lord’s name was mentioned in some way. The Lord answered my prayer almost immediately. As soon as the Lord was mentioned my friend said, “Let me tell you how God gloriously saved me three years ago.” To my delight here is what he told me:

I would not go

“My wife, Betty, and I had not been to any church in the twenty years of our marriage. But one of our friends invited us to some special meetings where the Gospel would be preached. I did not pay much attention to what was being said; but apparently Betty did. When the man who was preaching asked those who would trust the Lord Jesus as their personal Saviour to come to the front, Betty said, ‘Let’s go!’ I told her she should go ahead but I would not go.

Am I hindering Betty?

While my wife was there, I remembered a verse from the Bible, heard as a boy when my mother used to read it to us. It was the verse that said it is better that a millstone be hanged on the neck of one and he drown in the sea than for him to hinder one of these little ones who wanted to trust the Lord. The thought came to me, ‘What if I am hindering Betty!’ This thought really took hold of me and brought real conviction to my soul. I thought I should go to the front, but did not. I gripped the back of the pew at which I was standing with such force my knuckles were white with exertion.

A finished work

The meeting ended, but my conviction did not go away. I was so deeply disturbed that I thought I would loose my mind. My unrest was so intent that even in the classroom, a student would ask me a question and I would not remember what he had asked. My conviction continued for about three weeks. One Saturday morning, I was painting a lady’s garage and praying. Painting and praying I really was seeking peace. Suddenly as I continued to pray, it dawned upon my soul, ‘Jesus has done it all.’ Finished work of Christ was made good to my soul and I had peace at last.”

A testimony

That was, as he said, three years from the time he told me. He was still going on happily in his new-found faith in the Lord Jesus Christ. After school started that fall and after an Industrial Arts teachers meeting he and I were visiting together. Several of our other colleagues came up and the brother boldly said to them, “We were just visiting together of how wonderful it is to be a Christian.”

One destiny

It would be wonderful to have stayed in contact with him to know just what happened to him, but in the school district with over 10,000 employees I never had much contact with him after the teachers meeting to which I referred. But I am sure we will be together very soon. At the Father’s house above.