Sua paciência/A obra consumada de Cristo/João 17:4

Sua paciência

“(O Senhor) é longânimo para convosco, não querendo que alguns pereçam, mas que todos venham ao arrependimento” (2 Pedro 3:9).

A paciência de nosso Senhor estava no seu melhor quando a demonstração do pecado, do ódio e da crueldade do homem estava em seu pior momento. Ele foi testado sobremaneira, mas Isaías escreveu: “Ele foi oprimido, contudo humilhou-se a si mesmo, e não abriu a boca” (Isaías 53:7).

Traído com um beijo, golpeado no rosto por um servo, insultado pelo sumo sacerdote, humilhado e torturado pelos soldados romanos, Ele suportou tudo. Numa dor excruciante, enquanto o martelavam na cruz, Ele elevou Seu coração em uma oração de amor: “Pai, perdoa-lhes; pois não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Que possamos repetir as palavras de Tomé: “Senhor meu e Deus meu” (João 20:28).

A obra consumada de Cristo

Para que pecadores pudessem ser salvos, Cristo devia morrer; pois a vida do homem acaba por causa do pecado. Por isso, Ele disse: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:14-15).

A desobediência do homem no Éden desonrou a Deus e colocou o mundo sob o poder de Satanás e do pecado. Por quatro mil anos, Deus testou esse homem caído de várias maneiras, mas só ficou evidente o quão completamente caído ele é. “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho” (Gálatas 4:4). Na cruz do Calvário sofreu, morreu e sangrou. Lá…

Deus foi infinitamente glorificado

O poder de Satanás foi anulado,

O julgamento do pecado foi suportado.

Toda reivindicação de Deus foi uma vez e para sempre cumprida perfeitamente. E Deus O ressuscitou dos mortos para Sua própria destra em glória, onde Ele está agora sentado, um testemunho para todo o universo de que o trabalho expiatório foi feito. O Senhor poderia declarar: “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (João 17:4).

João 17:4

Existem duas verdades maravilhosas declaradas pelo próprio Senhor Jesus neste versículo:

Primeiro: ” Eu glorifiquei-te na terra”.
Tem sido dito que ser glorificado é ter todos os atributos e qualidades que compõem o caráter de uma pessoa trazidos à plena exibição. Assim, o Senhor Jesus, no final de seu tempo aqui neste mundo, poderia afirmar inequivocamente que todo atributo e qualidade de Deus, Seu Pai, tinha sido total e completamente exibido. Ele pode dizer a Filipe: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14:9).

Segundo: “Consumei a obra que me deste a fazer”
Quando o Senhor Jesus deixou este mundo para retornar ao Pai, não ficou nada faltando de tudo que foi dado para Ele fazer. A obra foi consumada! Terminada para a satisfação e glória eterna de Deus! Ele havia declarado anteriormente no evangelho de João, o propósito pelo qual Ele havia vindo. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6:38).

Deus foi glorificado, a obra consumada e nos regozijamos e adoramos Aquele que fez tudo isso.

Baseado nos escritos de Jim Hyland