“No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite ” (Atos 20:7).
Aqui está o que caracterizou os crentes no início da era cristã, e aqui está o exemplo a ser seguido, apesar de estarmos no fim desse tempo. Você pode ter se perguntado por que nos lembramos do Senhor a cada “primeiro dia da semana” em vez de algum outro dia ou apenas algumas vezes por ano. Recebemos nosso exemplo do que está registrado aqui na Palavra de Deus com relação aos primeiros cristãos que se reuniam com o propósito de lembrar o Senhor no partir do pão no domingo, ou como João se refere a isso mais tarde, “o Dia do Senhor”.
Nunca deixe que isso se torne um ritual vazio – algo que não significa nada para você. Esse momento deve ser o destaque da semana de um cristão, a hora em que passamos algum tempo pensando em Jesus, nosso Salvador, e o que custou a Ele levar-nos para o céu.
A Ceia do Senhor foi instituída para a Igreja de Deus – a família dos remidos. Todos os membros dessa família deveriam estar lá; porque ninguém pode estar ausente, sem neglicenciar ao claro pedido do Senhor.
Que possamos olhar esse memorial com profundo interesse e gratidão “o pão e o cálice!”. A graça reinante, a redenção consumada, o pecado posto de lado, o aguilhão da morte se foi, a glória eterna assegurada – “graça e glória” reveladas como dom gratuito de Deus e do Cordeiro, a unidade do “um só corpo”, o batismo por “um só Espírito”. Que momento! Num piscar de olhos transporta nossa alma de volta ao longo de mais de 2000 anos e nos mostra o próprio Mestre, “na mesma noite em que foi traído”, sentado à mesa da ceia e ali instituindo este momento solene.
Baseado nos textos de irmãos reunidos ao Nome do Senhor nos séculos 19 e 20