Breve Historia da Humanidade – W. W. Fereday

ETERNIDADE – Três coisas que aconteceram na eternidade e nos são reveladas nas Escrituras:


1. O Pai amou o Filho (Jo 17:24); Pv 8:30.
2. O Cordeiro foi designado para o sacrifício (1 Pe 1:20).
3. Os santos foram escolhidos em Cristo para bênção, e seus nomes escritos no livro da vida (Ef 1:4; Ap 13:8).


CRIAÇÃO – Gn 1:1; Jó 38:6-7. O Filho é a Pessoa ativa da Divindade (Jo 1:3; Cl 1:16; Hb 1:8).

CAOS – Gn 1:2. O relato trata apenas da Terra, não dos céus. O caos é condição subsequente à criação original (Is 45:18; Dt 32:4). Todas as eras geológicas se encaixam aqui.

CONSTRUÇÃO – Gn 1:3-2:7. A recuperação e restauração de nosso planeta para servir de lar para o homem. Feita em seis dias (Ex 20:11). O HOMEM foi o último a ser criado (Gn 1:26-27). O termo “imagem” refere-se à sua posição como representante administrativo de Deus; “semelhança” refere-se ao ser moral como uma criatura inteligente, capaz de receber comunicações de Deus. Nem a image de Deus, nem a semelhança de Deus, foram perdidas pela queda (Gn 9:6; Tg 3:9).

Dois passos na criação do homem – primeiro, o corpo; depois a alma e o espírito (Gn 2:7; Jó 33:4).

A QUEDA – Causada por ter a mulher dado ouvidos ao tentador, o qual questionou tanto a verdade de Deus quanto o amor de Deus.

A esperança para o homem hoje está na Semente da mulher (Gn 3:15).

O homem é expulso do Éden.

De ADÃO a NOÉ – 10 patriarcas. A Era da Consciência.

Não há revelação escrita vinda de Deus o período.

CAIM e ABEL representam, respectiviamente, o falso e o verdadeiro adorador (Gn 4:1-8).

A LINHAGEM DE CAIM vem a seguir (Gn 4:16-24). Sete (número de algo completo) é o seu total, terminando com um segundo Caim (Tubalcaim significa “provém de Caim”). Nesta linhagem temos o início da sociedade e o incremento das artes e ciências. Deus foi deixado de fora disso tudo. Não são reveladas as idades das pessoas aqui, e tampouco no caso dos descendentes de Ismael (gn 25:12-18) e de Esaú (Gn 36).

ENOQUE – “O sétimo depois de Adão” trasladado 67 anos após a morte do primeiro homem (Gn 5:22-23). Nos leva a pensar em 1 Ts 4:15-18; 1 Co 15:51. Foi profeta e santo (Jd 14-15). Existiram dois Enoques – um dedicado ao mundo (Gn 4:1), outro dedicado a Deus.

NOÉ – “Pregador da justiça” (2 Pe 2:5). A terra agora está cheia de corrupção e violência (Gn 6:11). A apostasia dos filhos de Deus (Gn 6:1-4; Jó 1:6, 38:7; Jd 6).

A paciência e o aviso de Deus (Gn 6:3).

A indiferença do homem (Lc 17:26-27; 1 Ts 5:3).

Noé creu em Deus (Hb 11:7).

A Arca – um tipo de Cristo, o único em Quem há salvação.

O dilúvio universal (Gn 7:19).

A arca repousou no dia da ressurreição do Senhor (Gn 8-4).

De NOÉ a ABRÃO – 10 patriarcas. Mas compare Gn 11:12 com Lc 3:36.

A Terra recebe um recomeço com base no sacrifício. A aliança de Deus com Noé e com a Terra é descrita de Gn 8:21 a 9:17. Dois corações são revelados no capítulo 8:21: O coração de Deus, cheio de bondade, e o coração do homem, cheio de maldade.

A MAGISTRATURA é estabelecida (Gn 9:5-6). Os dois primeiros juízes de que se tem registro falharam: Noé por fraqueza; Ninrode pela opressão (Gn 9:21; 10:9).

Jeová conecta o Seu nome com Sem (Gn 9:26); é dele que viria a Semente da mulher.

Tem início a vida nacional em Gn 10-11.

BABEL é causa de ruptura. O fim da confederação política é visto em Salmo 2 e o fim da confederação religiosa em Apocalipse 17.

A IDOLATRIA logo surge e se torna universal (Rm 1:20-23; Js 24:2).

ABRÃO é agora chamado para fora e feito depositário das promessas de Deus. A partir deste ponto a separação será o invariável princípio de Deus.

As três sementes de Abraão: a Natural (“poeira”, Gn 13:16; Jo 8:37); a Espiritual (“estrelas”, Gn 15:5; Gl 3:29); a Pessoal (Gn 22:18; Gl 3:16).

A vida de Abraão é apresentada em três estágios. Nos capítulos 12 a 14 de Gênesis Deus trata com ele publicamente; nos capítulos 15 a 21 Deus trata com sua alma em particular; nos capítulos 22 a 25 vemos a história de Abraão em conexão com o herdeiro ressuscitado. Cada estágio termina com uma figura do milênio.

A PRIMEIRA BATALHA do mundo está registrada em Gn 14. Ela é digna de nota por ser uma figura do último conflito mundial (Ap 16:14-16).

O livro de Gênesis termina com a semente de Abraão no Egito cumprindo Gn 15:13.

ISRAEL é chamado para fora. Deus, usando o nome de Jeová, inicia um relacionamento com este povo (Êx 6:1-8). Seu nome é garantia de bênção para o povo (Jr 31:35-37; Ml 3:6).

Faraó decreta um ataque satânico a Cristo (Ex 1:16). Esforços semelhantes são encontrados em 2 Cr 22:10-11 e Is 7:3-7.

Israel é libertado em graça soberana, fundamentada no sangue do cordeiro.

A LEI é dada no monte Sinai, não com a intenção de dar vida ou justiça (Gl 3:21); isto seria impossível devido à condição do homem (Rm 8:3).

A Lei foi designada para trazer à tona o pecado. Ela fez do pecado transgressão (Gl 3:19; Rm 4:15). No final do “capítulo da Lei” lemos de altar e sacrifícios (Êx 20). Aqui o coração de Deus se expressa. Repare que juntamente com a Lei foi dado o sistema do Tabernáculo, que fala o tempo todo da graça divina. A Lei foi transgredida antes mesmo das tábuas entrarem no arraial (Êx 32). Novas tábuas da Lei foram dadas com os adendos de Êxodo 34.

As promessas permanecem apesar da transgressão da Lei (Gl 3:15-18).

As ESCRITURAS começam a ser escritas por Moisés. A vida humana tem seu tempo reduzido (Sl 90:10).

O CÂNTICO DE MOISÉS (Dt 32) mostra como Israel entrou em Canaã. Ele fala da eleição e graça de Jeová, do mal em Israel e de seu castigo, e da bondade divina no final, por ocasião da bênção do mundo. Este cântico servia de testemunho para Israel.

CANAÃ. Moisés não poderia liderar Israel na entrada da terra (1) por ter falhado (Dt 1:37); (2) porque a Lei era incapaz de introduzir o homem na bênção (Rm 8:3). Josué, um tipo de Cristo agindo por Seu Espírito, lidera o povo na entrada em Canaã (Dt 1:38). A iniquidade dos AMORREUS chegam ao ápice (Gn 15:13-14). A terra vomita para fora da terra a contaminação do Israel de Deus (Lv 18:25-28).

Os culpados habitantes viram o juízo se aproximando, e mesmo assim não se arrependeram (Js 2:10-11, 9:24; Jr 18:7-8). Veja Jonas 3.

O curso de Israel em Canaã é marcado pelo abandono da fé e por notório pecado (Jz 1-2). O juízo divino é repetidamente trazido para humilhá-los. Doze juízes são levantados como libertadores. Observam-se quatro períodos de alívio temporário; três de 40 anos, e um de 80 anos (Jz 3:11, 30; 5:31; 8:28).

O SACERDÓCIO está em decadência nos dias de Eli (1 Sm 1, 2, 3). Depois de Moisés era esta a conexão formal entre Deus e Seu povo (Nm 27:18-21). A arca é levada para o cativeiro (1 Sm 4:11; Sl 78:61).

Deus agora fala de um rei (1 Sm 2:10, 35).

SAUL é que o homem deseja. Vitorioso sobre todos os inimigos, exceto sobre um em particular que ele recebera a ordem de vencer (1 Sm 9:16; 15:47-48; 1 Sm 31:1-6). Ele reinou por 40 anos e é uma figura do que Israel iria experimentar anos mais tarde (Dn 11:36).

DAVI é o rei escolhido por Deus. Também reinou 40 anos. A escolha de Davi e Sião foi um novo começo em graça (Sl 78:59-72). O concerto de Deus com Davi no Salmo 79.

SALOMÃO foi um homem de paz, como Davi foi um homem de guerra. Ambos são figuras de Cristo como Rei. O reino de Salomão é o terceiro período de 40 anos.

A REVOLTA das dez tribos como resultado da infidelidade da casa de Davi (1 Rs 11). Dezenove reis reinaram durante 260 anos; todos eles maus como Jeroboão. Os profetas eram levantados de tempos em tempos como testemunhas. Seguiu-se o CATIVEIRO, inicialmente parcial, então total (2 Rs 15:29; 2 Rs 17:6-22).

JUDÁ subsistiu como um reino separado sob 20 soberanos durante 390 anos. Sem ganhar nada com as calamidades que se abateram sobre Israel, Judá também foi varrido para fora da terra (2 Cr 36:15-21).

Enquanto Deus tratava com a casa de Davi, não foi permitido a nenhum poder gentio que obtivesse a supremacia na terra, apesar de tanto a Assíria como o Egito terem lutado por isso. Agora Nabucodonosor é levantado e a ele é permitido subjugar todos os reinos em redor.

O CATIVEIRO das duas tribos – Judá e Benjamim – envolvendo a derrubada do trono de Jeová na terra (1 Cr 29:23); e o abandono de Seu santuário terreno. A nuvem de glória então partiu (Ez 10:4, 18; 11:23; Os 5:15). Para conhecer os sentimentos dos fiéis em meio a esta crise leia Jr 14:17-21; e para ver os sentimentos de Jeová leia Jr 12:7-9; Os 11:8.

Deus assume agora o título de “Deus dos Céus”. Leia os livros de Esdras e Daniel.

Os GENTIOS ficam de posse do poder supremo, e Israel fica sujeito a eles (Lc 21:24).

O livro de Daniel é todo ele ocupado com os “tempos dos gentios”. O poder mundial é demonstrado a Nabucodonosor na visão da imagem (Dn 2) e a Daniel na visão das bestas selvagens (Dn 7). A imagem apresenta o domínio dos gentios como um todo, com seus sucessivos estágios de deterioração em seu caráter de governo. As bestas selvagens mostram os poderes separadamente e de um ponto de vista moral.

BABILÔNIA – Ouro (Dn 2:38); Leão (Dn 7:4). Poder garantido divinamente (Jr 40:2-3; Dn 2:37-38; Jr 25:8-12).

PÉRSIA – Prata (Dn 2:39); Urso (Dn 7:5); Carneiro (Dn 8:3). Ciro foi citado por nome antes de ter nascido (Is 44:28; 45:5). Os judeus retornaram à terra por seu decreto (Ed 1:1-4).

GRÉCIA – Bronze (Dn 2:39); Leopardo (Dn 7:6); Bode (Dn 8:6). Alexandre o Grande é visto no capítulo 11:3.

ROMA – Ferro etc. (Dn 2:40); Animal indescritível (Dn 7:7). Cristo nasce sob este império (Lc 2:1). Roma deve reaparecer como poder imperial (Ap 13:1-3; 17:8). Uma confederação de 10 reinos (Dn 7:7, 24; Ap 17:12-14).

CHIFRE PEQUENO – O último imperador de Roma (Dn 7:8, 24-25; Ap 13:9-11).

O REINO DE CRISTO destruirá e superará todos os outros reinos (Dn 2:44-45; 7:13-14; Ap 17:14; 19:11-21).

A profecia das SETENTA SEMANAS (Dn 9:24-27) é dividida em três partes — 7, 62 e 1. O período começa com o decreto para reconstruir Jeursalém (445 A.C.: Dn 9:25; Ne 2) e termina com a vinda de Cristo. São semanas de anos – portanto 490 anos. Sete semanas — 49 anos — foram ocupadas com a reconstrução da cidade e do muro (Ne 3, 4); acrescente a estas mais 62 semanas – 434 anos — e o total é 483, e chegamos ao Messias, o Príncipe. Sua rejeição por Israel (Dn 9:26) interrompeu a bênção; portanto resta uma semana para se cumprir no futuro (Dn 9:27). Serão sete anos de tribulação — nos últimos 3,5 anos a tribulação será intensa. É isso que está reservado aos judeus restaurados antes que a bênção final seja introduzida pela vinda de Cristo (Ap 12:6, 12-14; Dn 12:1, 7, 11).

CRISTO foi o teste final para Israel (Mt 21:37).

Rejeitado (Is 50, 53; Mq 5:1-3; Jo 19:13-15).

Exaltado por Deus (At 2:33-36). Permanece nos céus até o arrependimento de Israel (At 3:19-21). O LIVRO DE ATOS é a história da graça de Deus e tolerância para com Israel. O evangelho foi primeiro pregado a eles (At 2:30; 3:26). O Reino foi mais uma vez apresentado a eles (At 3:19-21). O testemunho de Estêvão foi rejeitado, e cumpriu-se Lucas 19:14. A sentença divina foi lavrada sobre eles em Atos 28:25-28. Veja 1 Ts 2:15-16.

A IGREJA agora está sendo reunida. O Evangelho atualmente pregado difere tanto do Evangelho do Reino (Mt 3:3; Mt 4:17, 10:5-7) quanto do Evangelho Eterno (Ap 14:6-7). Trata-se do Evangelho da Graça de Deus (At 20:24). Para outras descrições deste evangelho veja Rm 1:1-9; 2 Co 4:4; 1 Tm 1:11 etc. O período da Igreja fica fora da profecia. Trata-se de uma interrupção da profecia ou um intervalo nas tratativas de Deus para com Israel. Ele está entre a 69ª e a 70ª semana das 70 semanas de Daniel. A Igreja foi primeiro mencionada em Mt 16:18 e ainda assim como algo futuro. Ela começou em Atos 2, mas a verdade a respeito dela não foi revelada enquanto a graça de Deus ainda esperava por Israel. O mistério finalmente foi revelado a Paulo (Ef 3:3-6). Ele foi preeminentemente o ministro para a Igreja (Cl 1:24-25).

A Igreja é o CORPO de Cristo — um vaso adequado para exibir as glórias e perfeições de sua Cabeça (Ef 1:23).

Ela é a HABITAÇÃO de Deus (Ef 2:22), portanto o lugar onde Ele habita.

Ela é o TEMPLO do Espírito Santo (1 Co 3:16-17), portanto o lugar da divina manifestação e adoração (Sl 29:9).

Ela é a CASA de Deus (1 Tm 3:15), portanto um lugar de responsabilidade para todos os servos de Deus.

O período da Igreja é o mais privilegiado de todos. O Espírito Santo está presente pessoalmente nos santos na terra, e a vocação celestial está em operação. Isto terminará com a descida do Senhor nos ares de acordo com 1 Ts 4:15-17.

A história da Igreja vista como um sistema de profissão cristã é apresentada profeticamente nas epístolas às sete igrejas da Ásia (Ap 2-3).

DEPOIS que a Igreja de Deus for removida e levada para a casa do Pai o mal irá se espalhar pelo mundo.



A BABILÔNIA, A GRANDE, se desenvolverá a partir da união dos corpos religiosos da cristandade (Ap 17).

O IMPÉRIO ROMANO voltará como uma confederação de dez reinos (Ap 17:12). Ele será ímpio em sua essência (Ap 13:5-6), apesar de permitir que o poder religioso esteja montado em si por um breve período (Ap 17:3, 16).

O ANTICRISTO aparecerá na Judéia e será aceito pelos judeus que tiverem retornado à terra (Jo 5:43). Em nome deles o anticristo firmará uma aliança por sete anos com o líder romano (Dn 9:27). Esta é a “semana” que falta cumprir que já foi mencionada. Na metade dessa aliança esses confederados se voltarão contra os judeus e tentarão forçá-los a praticar idolatria (Dn 11:36-39; Ap 13:11-18). Isso irá trazer sobre eles a grande tribulação (Mt 24:15-22). Um testemunho especial se levantará nesse período nas ruas de Jerusalém por testemunhas que serão similares em seu caráter a Moisés e Elias (Ap 11:3-13). Satanás estará ativo com toda a sua malignidade durante esse período, havendo então acabado de ser expulso dos céus (Ap 12:13-17). Da Judéia, que será o centro do anticristo, a apostasia se espalhará sobre todos os que “não receberam o amor da verdade” (2 Ts 2).

No Oriente, tanto os reis do Norte e do Sul — Síria e Egito — farão guerra contra o anticristo (Dn 11:40-45). O Rei do Norte será um grande causador de problemas para os judeus que tiverem retornado à terra (Dn 8:9-12, 23-25), e acabará encontrando seu fim na vinda do Senhor.

Durante este curto período muita coisa estará acontecendo nos céus. Os santos glorificados estarão diante do Tribunal de Cristo para ter suas obras julgadas (Mt 25:19; 2 Co 5:10). Então serão determinados os lugares que ocuparão no reino milenial. As bodas do Cordeiro serão então celebradas (Ap 19:7-9). Os Selos, Trobetas e Cálices de Apocalipse — vários juízos — serão todos derramados sobre a terra durante esse período.

A VINDA DE CRISTO COM OS SEUS SANTOS é descrita simbolicamente em Ap 19:11-16. Os anjos estarão presentes (2 Ts 1:7). Trata-se do dia do poder de Cristo (Sl 110:3), e da ira. Veja Jo 3:17. Os exércitos armados se oporão a Ele, apenas para serem transformados em banquete para os pássaros de rapina (Ap 19:17-21). A Besta e o falso profeta, o líder romano e o Anticristo, serão lançados no lago de fogo. Veja Isaías 14:12-20 para a condenação da Besta. Os pés de Cristo pisarão o Monte das Oliveiras. Jerusalém estará na outra extremidade quando Ele vier (Zc 14:1-5).

ISRAEL será então reunido, já que apenas as duas tribos estavam na terra em Sua vinda (Mt 24:31; Is 11:11-16).

Os rebeldes dentre eles serão extirpados (Ez 20:33-38).

Ao remanescente será mostrada misericórdia (Rm 11:26-32). Todas as doze tribos serão reunidas (Ez 37:15-27).

Israel será então liderado para batalhar contra Edom, Moabe e Amom (Is 11:14; Ez 25:14, 35:14-15). Ocorre a invasão russa (Ez 38-39). Neste inimigo serão provavelmente cumpridas as muitas profecias que ainda não tiverem se cumprido concernente aos Assírios (Mq 5:5-6; Is 10:12, 14:24-27). O Espírito de Deus é novamente derramado (Jl 2:28-32). O Templo é reconstruído (Ez 40-42). O “Shekiná” (presença de Deus) voltará (Ez 43:1-6).

Um príncipe é designado como vice-regente para Cristo (Ez 44:1-3, 46:1-18). O sacerdócio é restabelecido (Ez 44:9-31). Os sacrifícios voltam a ser oferecidos (Ez 46:13-15). A Páscoa, a Festa dos Pães Ázimos, e dos Tabernáculos serão revividas, mas não a do Pentecostes ou do Dia da Expiação (Ez 47:18-25). Um rio fluirá do templo (Ez 47:1-12; Zc 14:8). A terra será dividida segundo um novo plano — o templo ficará no meio, seis tribos ao norte dele e seis tribos ao sul (Ez 48).

O MILÊNIO traz bênção universal, mas através de Israel sendo o canal (Sl 47; Dt 32:43). Todas as nações reconhecem o lugar especial de Israel (Zc 8:20-23; Sl 68:29). Embaixadores de todas as terras vão a Israel para a Festa dos Tabernáculos (Zc 14:16-19). Cada nação conserva sua soberania, mas todas reconhecem a supremacia de Cristo (Sl 72:10-11; Ap 21:24).

A SANTA CIDADE DE JERUSALÉM — a igreja glorificada de Deus — fica em estreita proximidade com a terra durante os 1000 anos (Ap 21:9 – 22:5). Todos os santos de Cristo compartilham de seu governo. Veja Dn 7:18 para ver sobre os crentes do Antigo Testamento; Ef 1:22 para a Igreja, o Seu Corpo; Ap 20:4 para os mártires de Apocalipse. Os lugares do reino serão ocupados de acordo com a fidelidade (Lc 19:15-19; Mt 16:27, 19:28; 2 Tm 4:1-2). Nossa posição na casa do Pai é fruto de graça somente (Jo 17:24).

FIGURAS de Cristo como Rei:

– Davi, o homem de guerra (Sl 45).

– Salomão, o homem de paz (Sl 72).

– Melquisedeque, o homem de bênção (Sl 110).

No presente momento Ele está assentado no trono de Jeová; então estará assentado em Seu próprio trono. “Assenta-te” descreve Sua posição agora; “Domina” irá descrever Sua posição então (Sl 110:1-2).

Cristo será a Cabeça de toda glória (Ef 1:9-10; Hb 1:2).

A JUSTIÇA será a característica dominante do Seu reino (Is 32:1; Sl 72:2-3). Veja o Salmo 101 para os sentimentos de Cristo como Rei. Haverá punição para os transgressores (Is 65:20). Veja 2 Sm 23:1-7.

A PAZ prevalecerá como fruto da justiça (Is 32:17; Sl 72:7). Não haverá mais guerra (Is 2:4). 

Toda a criação será abençoada e libertada (Rm 8:19-22; Sl 8:7-8; Ap 5:23). Veja Is 65:25 para a única exceção.

A CRUZ é o fundamento da glória e bênção do Reino (Jo 12:12-24; Hb 2:6-9). Isto será reconhecido (Sl 22:31). Cristo irá liderar os louvores da “grande congregação” (Sl 22:25). O Seu Reino é “o mundo vindouro”  de Hb 2:5.

DEPOIS dos 1000 anos Satanás é solto do abismo e provoca uma revolta contra o grande Rei. Ocorre uma imediata reação e Satanás é lançado no lago de fogo (Ap 20:7-10).

Sob todos os testes — Lei, Graça e Glória — o homem terá falhado (Jo 2:23-25).

O Grande Trono Branco é estabelecido na época da dissolução de todas as coisas (Ap 20:11-15; 2 Pe 3:10-12). Ocorrem a última ressurreição e o juízo final. 

 ETERNIDADE. O tempo e as dispensações terminam. Surgem novos céus e nova terra (Ap 21:1; 2 Pe 3:13). Ambos são ocupados pelos redimidos. A Santa Cidade Jerusalém fica em eterna proximidade com a terra (Ap 21:2-4). Começa o Descanso de Deus e o Sábado eterno de Seu povo (Hb 4:1-9). Os santos reinam em vida para sempre (Ap 22:5; Rm 5:17). Os céus e a terra são agora reconciliados a Deus (Cl 1:20). O lago de fogo é colocado em sujeição (Fp 2:10-11).

Deus é “tudo em todos” (1 Co 15:28).

traduzido de “The ways of God with man” – W. W. Fereday