Jesus é maior que o eu
A última vez que lemos sobre Maria está em João 12, e é apropriado que o registro de sua vida seja encerrado ali. A libra “de nardo de muito preço” a distinguiria de seus conhecidos, mas ela se entregou a Ele, sabendo que Ele estava indo para a morte. O mundo não tinha nada para dar ao Senhor senão uma vergonhosa cruz e um sepulcro, e apenas ela entre todos os Seus amados parecia perceber isso, com esse ato ela dizia: “O que eu tiver de melhor irá para seu sepulcro, pois Ele é digno”. O Senhor interpretou essa ação, e disse: “Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto”, e “Em verdade vos digo que onde quer que for pregado em todo o mundo este Evangelho, será também contado para memória sua o que ela fez” (Mateus 26:13).
Assim, o Senhor valorizava o que era desprezado para os homens, o que era o resultado do eu ser deixado de lado e Cristo sendo tudo em todos. Esse foi o ponto alcançado por Paulo quando disse: “…longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo” (Gálatas 6:14).
Até este ponto, o Espírito Santo nos guiará, e é aos pés de Jesus que essas lições são aprendidas. Logo (que o Senhor apresse o dia) toda alma resgatada se curvará diante Dele, na morada do Pai no céu, lá lançaremos nossas coroas diante daqueles abençoados pés uma vez perfurados na morte por nós, e para sempre, sem nada mais para disputar espaço em nossos corações, louvar e adorar Aquele que conquistou nossos corações. Mas, se Ele será digno de ser o nosso tudo em tudo, Ele também é digno agora, pois “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente”.
JT Malson
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