“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.” (Jó 1:1).

O livro de Jó é outro livro um tanto difícil de ler para os jovens. A maior parte do livro é dedicada à forma como Jó foi deixado doente, com furúnculos por todo o corpo, e como seus três amigos o visitaram. Seus amigos realmente queriam ajudar, mas presumiram que Jó era um homem mau e que Deus havia permitido essa doença para puni-lo. Isso não era verdade, como vemos em nosso versículo de hoje. Jó era um homem muito bom, mas seu problema era que ele tinha uma opinião muito alta de si mesmo e não percebia que qualquer bondade nele era somente por causa da graça de Deus. Não devido a seus próprios esforços.

No entanto, Jó tinha algo a aprender, e depois que seus amigos terminaram de falar bastante, um jovem chamado Eliú entrou em cena e disse a coisa certa a Jó. Por fim, Jó aprendeu o que o Senhor queria lhe ensinar, e seus amigos também aprenderam uma lição importante. Aprenderam a não fazer acusações erradas quando realmente não entendiam o que Deus estava fazendo.

Você e eu podemos aprender muito com a experiência de Jó. Mesmo como cristãos, podemos pensar que estamos nos comportando muito bem, em vez de perceber que é somente porque temos uma nova vida em Cristo que somos capazes de viver para agradar ao Senhor. Jó também teve que aprender que qualquer bondade que havia nele era por causa da graça de Deus, e não porque ele era um homem naturalmente bom. Ter orgulho da nossa bondade é errado, pois qualquer bondade em nós vem de Deus.

Jó é um dos livros mais antigos da Bíblia, e nem sequer temos certeza de quem o escreveu. Jó provavelmente viveu algum tempo depois do dilúvio, talvez na época de Abraão, Isaque e Jacó. Não sabemos muito sobre sua história familiar, nem ouvimos nada sobre ele posteriormente na Bíblia, exceto um breve comentário sobre essa paciência em Tiago 5:11. No entanto, a lição que a vida de Jó nos ensina é mais importante, então não se esqueça de ler o livro de Jó.

Bill Prost