Jacó e o Faraó

“E Jacó abençoou a Faraó, e saiu da sua presença” (Gênesis 47:10).

“Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior” (Hebreus 7:7).

Como vimos ontem, Jacó teve que admitir que sua vida não tinha sido feliz, e vimos que isso ocorreu porque ele tentou obter a bênção de Deus por seus próprios esforços. Mas então está registrado que ele abençoou Faraó — o rei do país mais poderoso do mundo naquela época. Como isso pôde ser?

Foi porque Jacó percebeu que, apesar de todos os seus fracassos, ele era um filho de Deus e, portanto, era superior àqueles que não conheciam o Senhor. Sim, é verdade que Faraó viu o poder do Senhor demonstrado em José, que salvou o Egito do desastre ao interpretar o sonho de Faraó corretamente. Mas, infelizmente, parece que o Egito continuou na idolatria, e às vezes até os israelitas foram afetados por isso.

Nessa época de sua vida, Jacó havia percebido a graça de Deus, apesar de seus fracassos. Seu filho favorito, José, que ele pensava estar morto, estava vivo. Seus anos mais felizes estavam à sua frente, e ele podia abençoar o Faraó com confiança, pois certamente “o menor é abençoado pelo maior”.

Bill Prost