Evita, desvia e passa de largo

“Não entres pela vereda dos ímpios, nem andes no caminho dos maus. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo.” (Provérbios 4:14-15).

Esses versos me lembram de uma história real que aconteceu na Inglaterra há mais de 150 anos, quando as pessoas iam de um lugar para outro em trens ou em carruagens puxadas por cavalos. Pessoas ricas geralmente tinham um cocheiro que conduzia os cavalos para elas, enquanto elas sentavam dentro da carruagem. Em uma ocasião, um homem rico anunciou alguém para assumir o cargo de cocheiro, e vários homens se candidataram. Quando os entrevistou, ele fez a cada um deles a mesma pergunta — “Quão perto você conseguiria dirigir uma carruagem ao longo da borda de um penhasco sem deixar que uma roda caia para fora do penhasco?” O primeiro disse que poderia dirigir com segurança com as rodas a um pé de distância do penhasco. O segundo disse que poderia fazer melhor, pois ele alegou que poderia dirigir a seis polegadas do penhasco sem deixar cair uma roda para fora dele. Mas o terceiro homem respondeu: “Quando estou dirigindo uma carruagem nessas condições, fico o mais longe possível do penhasco!” O terceiro homem conseguiu o emprego. O homem que estava contratando o cocheiro não estava preocupado em quão perto do penhasco ele conseguiria conduzir a carruagem, mas sim em quão seguro o condutor seria.

É muito parecido com a nossa vida cristã. Alguns cristãos gostam de ver o quão perto podem chegar do mundo ao nosso redor e do mal nele. Eles querem tentar chegar o mais perto possível, mas não se envolver nele. Mas assim como o cocheiro que dirige perto do penhasco corre um risco real de uma roda cair fora dele, o cristão que chega o mais perto possível do mal neste mundo corre um risco real de cair em pecado. Nossa velha natureza pecaminosa é forte, e a única maneira de impedi-la de agir em nossas vidas é reconhecer que ela merece a morte. Se achamos que podemos deixá-la trabalhar até certo ponto, então ela pode muito bem assumir o controle e nos levar ao pecado. É como acender uma pequena fogueira que achamos que podemos controlar, apenas para descobrir que logo fica além do nosso controle. Não tentemos chegar o mais perto possível do mal; em vez disso, sigamos as instruções em nossos versículos de hoje e cheguemos o mais longe possível do mal.

Bill Prost