“Estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso se esqueceram de mim.” [1]
Quantas vezes entre o povo de Deus permitimos a nós mesmos sermos “sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida” [2], esquecendo que “os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra” [3]. Assim, quando Deus permite que Seus filhos tenham prosperidade terrena, muitas vezes tem de ser dito que “estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso se esqueceram de mim” [1]. E isso apesar das palavras de nosso Senhor que disse: “a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” [4]. Posses terrenas, em si mesmas, não dão alegria, mas a comunhão com o Senhor dá. Portanto, temos a admoestação: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos” [5]. Nada na terra pode trazer alegria e prazer comparáveis à alegria e prazer da obediência e comunhão com o Senhor. “Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas. Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias” [6].
Cheio das bugigangas da vida?
Ou cheio das alegrias supremas d’Ele?
Vivendo agora para a eternidade?
Ou para o sonho transitório desta vida?
[1] Oséias 13:6; [2] Lucas 8:14; [3] Marcos 4:19; [4] Lucas 12:15; [5] 1 Timóteo 6:17; [6] Salmo 36:7-8